Cirilo Carvalho alerta para "risco de venda da maioria do capital da SAD" do Vitória SC

  1. Luís Cirilo Carvalho, candidato pela lista A, alertou para 'números preocupantes' na vertente financeira do Vitória SC
  2. Risco de venda da maioria do capital da SAD do Vitória SC detida pelo clube (67,87%)
  3. Aquisição de Beni Mukendi do Casa Pia por 3 milhões de euros com empréstimo de 11% de juros de sociedade ligada ao clube
  4. Luís Cirilo Carvalho promete auditoria 'a sério' se eleito

Em conferência de imprensa, Luís Cirilo Carvalho, candidato pela lista A às eleições do Vitória SC marcadas para 01 de março, alertou para "números preocupantes" na vertente financeira do clube minhoto.

O candidato considerou que o rumo atual pode levar os associados a confrontarem-se com "o risco de venda da maioria do capital da SAD", detida pelo clube vimaranense (67,87% das ações).

Críticas à gestão financeira da direção

«Os associados não gostariam de ser confrontados com um 'encostar à parede'. Se continuarmos com estes dirigentes, corremos o risco de vender a maioria do capital da SAD a um investidor qualquer ou a SAD não tem viabilidade financeira. Se assim for, diremos adeus a 102 anos de Vitória como o conhecemos», alertou Luís Cirilo Carvalho, prometendo que, «Ganhando as eleições, faremos uma auditoria a sério».

Para ilustrar as críticas à gestão financeira da direção presidida por António Miguel Cardoso, candidato da lista B, Luís Cirilo Carvalho recordou a aquisição do internacional angolano Beni Mukendi ao Casa Pia, consumada por três milhões de euros, em 03 de fevereiro. O candidato relacionou esta contratação com um empréstimo financeiro de uma "sociedade" ligada à SDUQ dos 'gansos', detida pelo norte-americano Robert Platek.

«Não é normal que o Vitória contraia empréstimos junto de sociedades que lhe vendem jogadores. A sociedade que tem a maior parte do Casa Pia emprestou dinheiro ao Vitória com 11% de juros. Não é normal o Vitória pagar três milhões de euros para contratar um jogador de valor desconhecido, para uma posição que não necessita», frisou Luís Cirilo Carvalho.

Falta de transparência na informação financeira

O principal 'rosto' da candidatura "Por um Vitória maior" alegou também que o seu programa eleitoral para a área financeira não "está completo" devido à indisponibilidade da direção em funções para facultar documentos e prestar explicações. Luís Cirilo Carvalho acusou mesmo o presidente em exercício, António Miguel Cardoso, de ter dito que "o período eleitoral provocava instabilidade" e de "comportamento adolescente", pelo facto de os resultados financeiros do primeiro semestre de 2024/25 terem sido hoje publicados à mesma hora da conferência de imprensa, sem qualquer notificação formal para a sua candidatura.

«A falta de respeito continua. Fiquei com a sensação de que o António Miguel Cardoso confunde as eleições do Vitória com as eleições para uma associação de estudantes. Instamos a lista B a deixar-se de comportamentos adolescentes, a comparecer aos debates. Não se escondam, vão fazer a campanha eleitoral», afirmou Luís Cirilo Carvalho.

Propostas da candidatura de Luís Cirilo Carvalho

Além da prometida auditoria, a candidata à vice-presidência para a área financeira, Cristina Cepa, prometeu que pelo menos 10% do valor líquido de cada transferência vai ser destinado ao abate de um passivo consolidado que, em 30 de junho de 2024, era de 72 milhões de euros.

Quanto ao futebol, a candidatura de Luís Cirilo Carvalho promete contratar um diretor desportivo para o futebol, "familiarizado com a cultura do clube", conduzir a equipa B à II Liga, a equipa feminina ao campeonato principal e ponderar o regresso da equipa sub-23, extinta pela direção em funções após a época 2021/22. O candidato da lista A quer igualmente definir um local para a nova academia de futebol, um projeto que "tem estado encalhado" nos últimos três anos, "iniciar as diligências" para um museu do clube, aumentar a cobertura das bancadas do Estádio D. Afonso Henriques e concluir as obras do miniestádio na academia existente.

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