Não passou despercebido aos olhos de quem assistiu à preparação do Casa Pia para o confronto com o Sporting, no último sábado, um pormenor peculiar da rotina do jogador Max Svensson. Antes de pisar o relvado do Estádio José Alvalade, o avançado sueco percorreu o terreno de jogo descalço, num ritual que tem vindo a adotar com regularidade.
Apesar da derrota da sua equipa por 2-0, Svensson voltou a ser uma das figuras em destaque do Casa Pia, mostrando-se o jogador mais criativo na frente de ataque. O ritual dos pés descalços parece, de facto, estar a trazer-lhe sorte.
Ritual com fins terapêuticos
Chama-se grounding, é algo como conectar-se um pouco com a Natureza e, nisto, caminho pelo campo e vou visualizando as áreas por onde me movimento e o que nelas possa fazer durante o jogo, explica Max Svensson.
Segundo o avançado de 22 anos, este ritual, conhecido como "grounding" ou "earthing", tem fins terapêuticos. Nas primeiras jornadas não o fiz, não pisei, no jogo contra o Moreirense fi-lo e correu-me bem, tanto que fui o MVP do jogo (risos). Desde então que continuei a fazê-lo outra vez, acrescentou.
Um hábito partilhado
Svensson não é o único a praticar este ritual. O treinador do PSG, Luís Enrique, também é apologista do "earthing", encarando-o como um hábito de saúde para evitar problemas relacionados com alergias. No entanto, a comunidade médica não encontra evidências científicas que suportem estas convicções.
Apesar da derrota da sua equipa, Svensson voltou a ser uma das figuras em destaque do Casa Pia, mostrando-se o jogador mais criativo na frente de ataque. O ritual dos pés descalços parece, de facto, estar a trazer-lhe sorte.