Fran Navarro procura consolidar o seu papel como figura central no ataque do SC Braga, após uma época inicial de adaptação. Pedro Tiba, que partilhou o balneário com o avançado espanhol no Gil Vicente, prevê um futuro promissor para Navarro no Minho. A adaptação e o entrosamento com os colegas serão cruciais para o sucesso do ponta de lança.
O apoio dos companheiros de equipa e a confiança depositada em Navarro poderão ser determinantes para que o avançado atinja o seu potencial máximo e se torne uma peça fundamental no esquema tático do SC Braga. A expectativa é que esta época seja de afirmação para o jogador espanhol.
A Perspetiva de Pedro Tiba
Pedro Tiba, que também representou o SC Braga, não poupa elogios ao profissionalismo e à dedicação do avançado. ““No Braga, parece-me que Navarro é o número um como ponta-de-lança, com a vantagem de ter excelentes jogadores atrás dele, como Ricardo Horta, Zalazar ou João Moutinho, ainda em grande nível””
, afirmou Tiba, destacando a importância do estatuto e do apoio que Navarro terá ao seu dispor.
Tiba descreve Navarro como ““um profissional exemplar, muito intenso, trabalha sempre nos limites, nos treinos e nos jogos. É muito completo, forte a finalizar de pé esquerdo e pé direito, de cabeça””
. O médio recorda ainda a intensidade física de Navarro nos treinos: ““Lembro-me que batia os recordes todos de GPS nos treinos e nos jogos. Muitas vezes corria, corria, e, por vezes, era desnecessário, mas dá a ideia que, com o tempo, aprendeu a gerir melhor o esforço””
.
Desafios e Oportunidades no SC Braga
Pedro Tiba recorda que a situação de Navarro era diferente no FC Porto, onde, segundo o próprio, ““faltava-lhe estatuto, não tinham confiança nele e tinha de partir pedra””
.
O antigo jogador do Braga acredita que Navarro tem todas as condições para brilhar. ““Tendo em conta o contexto em que estava, são números ótimos. No Braga, um clube maior, sem comparação com o Gil Vicente, e onde é melhor servido, pode fazer a melhor época de sempre em Portugal””
, perspetiva o médio, salvaguardando que o avançado não pode facilitar. ““Pode ser muito injusto dizer isto, mas numa equipa grande, sendo um finalizador nato, se não tiver oportunidades e não for bem servido, fica muito tempo desaparecido. Talvez seja necessário dar-se mais ao jogo. Não pode adormecer, porque está lá outro, de certeza, para lhe tirar o lugar””
, rematou Pedro Tiba.