Gaius Makouta recorda passagem emotiva pelo Boavista

  1. Boavista, um marco na carreira
  2. Desafios financeiros não o detiveram
  3. Liga portuguesa com muita exposição
  4. Treinadores deram-lhe confiança

Gaius Makouta, atualmente a representar o Alanyaspor, recorda com emoção a sua passagem pelo Boavista, um clube que representa um marco na sua carreira. A decisão de ingressar nos axadrezados foi clara desde o início: ““Um dia, estava no meu quarto e os meus antigos empresários entraram e disseram: o Boavista quer contratar-te. Na minha cabeça, pensei num clube histórico. Pensei na 1ª Liga portuguesa, no Benfica, FC Porto e Sporting. Eu nem sabia quanto eles estavam dispostos a pagar, mas disse 'deem-me o que quiserem, eu vou'. Vi a oportunidade por trás disso””, revela Makouta.

Embora soubesse dos desafios financeiros, Makouta não hesitou: ““Disse aos meus empresários que ia para lá. 'O Boavista quer-me, não sei quanto vão pagar, mas vou para lá. Sei que há salários em atraso, que estão a pagar com atraso e que é um clube numa situação difícil, mas é uma oportunidade grande demais para recusar, vou para lá'””, partilha o jogador.

Dificuldades financeiras e desafios

As dificuldades financeiras não foram uma surpresa para Makouta, que foi alertado por um colega da equipe, Hamache, sobre a realidade do clube: ““Estava preparado, ele contou-me tudo. Tínhamos três meses de contas não pagas, nunca éramos pagos no dia. No entanto, no final, ainda tínhamos o nosso dinheiro e eu fui para lá com o objetivo de me mostrar e agarrar essa oportunidade””, admite.

Ele enfatiza que a decisão não foi movida apenas por dinheiro: ““Não era sobre dinheiro. A Liga portuguesa é uma liga com muita exposição onde há muitos olheiros, era mais isso que eu tinha em mente. Vendem muito bem””, destaca.

Conexões com jogadores experientes

Makouta também se sentiu fortalecido por suas interações com jogadores experientes, como Rolando do FC Porto, que lhe assegurou que o Boavista era um clube que se encaixava bem no seu estilo: ““Conversei com o Rolando, que jogou no Marselha. Ele disse-me que o Boavista era um clube que me serviria bem, que jogava com muita garra e nunca desistia””, recorda.

Essa conexão com o passado e o presente do clube permitiu a Makouta prosperar: ““Encontrei um clube que combinava bem com as minhas características e também tive a sorte de ter bons jogadores ao meu redor. Isso facilitou a minha vida””, comenta.

O papel dos treinadores

Além dos colegas, os treinadores também desempenharam um papel importante em sua carreira. Makouta elogia João Pedro Sousa e Petit por lhe darem a confiança necessária para brilhar: ““Seja o João Pedro Sousa ou o Petit que o sucedeu, são pessoas que me deram muita confiança e que me demonstravam quanto eu era importante. Foi fácil lá jogar””, afirma o jogador.

Esse suporte motivacional ajudou Makouta a superar os desafios e a concentrar-se no torneio.

Experiência anterior no Sp. Braga

Antes da sua passagem pelo Boavista, Makouta teve uma breve experiência no Sp. Braga, onde começou a moldar a sua trajetória no futebol português. Ele recorda: ““Era uma equipa com bons jogadores. Havia Miguel Crespo, que agora joga na Turquia. O Yvan Neyou, o Pedro Amador, que está no Atlanta da MLS... Infelizmente, caímos, mas eu queria progredir para a 1ª Liga””, lamenta.

Em Braga, ele interagiu com Rúben Amorim, que na altura estava à frente da equipa B: ““Ele disse-me: 'Sei que está com a cabeça noutro lugar, mas eu também acabei de chegar. Ajuda-me, que eu vou-te ajudar também'. Quando viu o meu estilo de jogo, ele disse-me que era um dos jogadores que mais lhe interessava em treinar””, lembra.

Reflexões sobre a carreira

No entanto, a falta de oportunidades para progredir deixou-o insatisfeito: ““Mas eu não estava com a cabeça no Sp. Braga e não tinha, portanto, a mentalidade certa””, reconhece Makouta. A sua trajetória, marcada por desafios e decisões corajosas, ilustra a busca por oportunidades e o impacto que elas podem ter na carreira de um jogador.

Ao olhar para trás, ele reconhece o valor de cada experiência, que o moldou no jogador que é hoje. Sua jornada no Boavista não foi apenas um capítulo na sua carreira, mas um pilar fundamental que o impulsionou para sucessos futuros.

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