Após o empate em casa frente ao Benfica (1-1), que fechou a época do SC Braga no quarto lugar, o técnico Carlos Carvalhal fez um balanço da temporada. Carvalhal explicou que apenas aceitou o convite para treinar os minhotos “devido ao meu amor ao SC Braga e pelo apreço ao presidente”, considerando o desafio um “risco tremendo” devido ao momento em que chegou. Destacou a participação da equipa na Liga Europa e na final four da Taça da Liga.

O treinador realçou a capacidade do SC Braga em defrontar os “grandes”, afirmando: “Desde janeiro ganhámos na Luz, vencemos o Porto, empatámos em Alvalade e conseguimos, num jogo ótimo, empatar agora com o Benfica.” Considerou a partida contra o Benfica uma “tarde à SC Braga”, referindo-se à entrega total da equipa e ao apoio dos adeptos.

Carvalhal mostrou-se orgulhoso pelo trabalho realizado, apesar do “sabor amargo por não chegar ao terceiro lugar”. Sublinhou a aposta na formação, mencionando a titularidade de quatro jovens jogadores no último jogo: Patrão, Hornicek, Roger e Chissumba. Acredita que “as bases estão lançadas para o clube poder chegar mais acima”.

Sobre o campeonato, felicitou o campeão Sporting e também os intervenientes do último jogo. Partilhou a sua visão sobre o futebol português, criticando a visão “reducionista” que avalia treinadores apenas pelos resultados imediatos e defendendo a importância de seguir uma “linha de orientação” apesar dos percalços.