Após a recente jornada do campeonato, Paulo Oliveira, central do Braga, partilhou as suas impressões sobre o empate contra o Benfica. Relatou: “Na primeira parte estivemos mais perto de chegar ao 2-0 do que o Benfica de fazer o 1-1, o Trubin foi conseguindo manter o Benfica em jogo, mas no global fizemos uma primeira parte com competência.” No entanto, o jogo complicou-se na segunda metade: “Na segunda parte, na altura em que estávamos mais confortáveis com bola, sofremos o golo e ficámos logo a seguir com menos um jogador, o que nos dificultou a tarefa.”
Oliveira continuou a enfatizar a importância do apoio dos adeptos: “É sempre muito bom receber o apoio dos adeptos, mas sentimos claramente a partir dos 70 minutos, quando começamos a ficar exaustos e com o Benfica a carregar com seis ou sete na frente, sentimos a vibração e o calor deles.” A temporada foi marcada por altos e baixos, com o jogador a comentar: “Entrámos em falso na primeira volta e em casa tivemos um registo que, para os objetivos que temos internamente e para a grandeza do clube, ficou aquém do que nós queríamos.”
Reflexão sobre a Época
Oliveira expressou um sentimento de esperança ao afirmar: “Fizemos uma segunda volta muito boa, quebrámos nos últimos jogos, em que tivemos resultados que não nos permitiram lutar até ao final pelo terceiro lugar que queríamos.” O central ainda comentou sobre a importância em manter jogadores experientes na equipa: “Acima de tudo, isso tem a ver com a gestão do Braga, estou aqui de coração, sei que o João Moutinho também está. O futuro, vamos ver.”
Desgaste no Vitória
Por outro lado, no Vitória, Luís Freire refletiu sobre a sua época após a derrota contra o Sporting. Freire comunicou que: “O Vitória teve uma época desgastante com 52 jogos, mas é bom sinal, porque o Vitória quer andar nesses patamares e nessa exigência competitiva.” Ele destacou o desempenho europeu da equipa, observando que: “Fez uma extraordinária Liga Conferência, representou Portugal ao mais alto nível e o país também reconheceu isso.”
Apesar do esforço, Freire expressou a frustração da equipa em não ter conseguido os objetivos: “Tentámos até ao fim a qualificação para as competições europeias, depois da prestação que houve.” O treinador analisou o jogo limitado pelo adversário: “Tentámos inaugurar o marcador e provocar algum desnorte do Sporting, que não surgiu, até porque o adversário [Benfica] estava a perder e o Sporting esteve tranquilo.”
Análise da Dificuldade
Reconhecendo a dificuldade no jogo, Freire afirmou: “A partir daí, com 1-0, a jogar em Alavalde, torna-se muito complicado.” Ele também elogiou os jogadores e adeptos pela luta durante a temporada: “Estou orgulhoso dos jogadores pela época que fizeram e orgulhoso dos nossos adeptos por tudo aquilo que também lutaram ao nosso lado.”
Perspectivas para o Futuro
Por fim, ao olhar para a próxima época, Freire expressou: “Para o ano de certeza absoluta que o Vitória vai lutar pelas taças, pelo campeonato, e vai fazer uma grande prestação a nível nacional para levar o clube onde merece, que é estar nos palcos europeus.” Assim, ambos os clubes refletem sobre a luta constante pela excelência, enfrentando desafios enquanto aspiram a alcançar mais.
