Transformações globais colocam desafios aos eventos desportivos internacionais

  1. O futebol continua a ser a única modalidade temporizada que não contabiliza apenas o tempo útil de jogo
  2. Arsène Wenger: «Uma verdade incontestável persiste: em cada campeonato, só pode existir um campeão, algo com o qual os clubes cada vez menos se sentem confortáveis»
  3. Portugal e Espanha serão as sedes do Mundial de 2030

Polémica arbitral permanece no futebol português


À medida que assistimos a mudanças aceleradas à escala global, é inevitável que essas transformações tenham consequências nos eventos desportivos internacionais. A chegada de março é tradicionalmente marcada por intensas polémicas em torno da arbitragem no futebol português, à medida que as principais decisões da temporada - como o título, classificação para provas europeias e a luta pela manutenção - começam a tomar forma. No entanto, este fenómeno não é exclusivo de Portugal, verificando-se igualmente noutros países onde a disputa pelo título já está resolvida, como França, Inglaterra e Alemanha.

Apesar da chegada da tecnologia VAR, que reduziu drasticamente os erros de arbitragem graves, e da entrada de novos investidores sem ligações emocionais aos clubes, bem como da renovação geracional dos dirigentes, o paradigma parece não se ter alterado significativamente. Como afirmou o treinador Arsène Wenger, «uma verdade incontestável persiste: em cada campeonato, só pode existir um campeão, algo com o qual os clubes cada vez menos se sentem confortáveis».

Necessidade de aperfeiçoar o protocolo do VAR


No que diz respeito ao VAR, é uma ferramenta indispensável que trouxe mais justiça e verdade ao futebol. No entanto, ainda há ajustes a realizar no protocolo em vigor, nomeadamente a incorporação da tecnologia de cronometragem, pois o futebol continua a ser a única modalidade temporizada que não contabiliza apenas o tempo útil de jogo. Lamenta-se também que não tenha sido aprovada a chamada «lei Wenger» para os lances de fora de jogo, que tornaria o jogo mais entusiasmante e diminuiria as suspeições sobre o VAR.

Novos desafios para eventos internacionais


Num mundo cada vez mais perigoso e incerto, depois da alteração provocada pela implosão da União Soviética há mais de três décadas, estamos perante o que parece ser uma nova ordem mundial, onde o pragmatismo se sobrepõe aos princípios. Estas transformações globais não deixarão de ter impacto nos eventos desportivos internacionais, não apenas pelas crescentes tensões políticas, mas também pelas previsíveis limitações à circulação de adeptos.

Neste contexto, eventos como os Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles, o Mundial de Clubes a partir de junho nos Estados Unidos, com a presença de três equipas mexicanas, e o Mundial de 2026, co-organizado por México, Estados Unidos e Canadá, enfrentarão desafios significativos. Como sedes do Mundial de 2030, Portugal e Espanha deverão estar particularmente atentos a esta nova realidade em constante evolução.

Nomeação de árbitro português para Champions e atualidade dos escalões de formação

  1. João Pinheiro, árbitro português, nomeado para dirigir jogo da Champions League entre Club Brugge e Aston Villa
  2. Sporting em risco de descida na Liga Revelação, 3 pontos acima da zona de despromoção
  3. FC Porto e Benfica vencem jogos da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação
  4. Benfica goleia Vitória de Setúbal e aproxima-se do líder FC Porto na fase de apuramento de campeão de juvenis

Tiago Lenho é substituído por Flávio Soares no cargo de diretor desportivo do Gil Vicente

  1. Tiago Lenho destacou a «entrega total» durante o seu percurso no Gil Vicente, onde ajudou o clube a «crescer e afirmar-se cada vez mais»
  2. Flávio Soares chegou proveniente do Arouca, onde desempenhou funções semelhantes durante 13 anos
  3. César Peixoto é o novo treinador do Gil Vicente, após ter deixado o Moreirense
  4. Gil Vicente ocupa o 14.º lugar da Liga, com 22 pontos, apenas dois acima da zona de despromoção