Carvalhal aponta falta de frescura do Braga como condicionante da vitória sobre o Gil Vicente

  1. Carvalhal aponta falta de frescura como condicionante da vitória do Braga
  2. Ausência de jogos a meio da semana afetou ritmo da equipa
  3. Elogio à boa exibição defensiva do Gil Vicente após expulsão
  4. Falta de frescura de jogadores-chave condicionou capacidade criativa do Braga

O treinador do Sporting de Braga, Carlos Carvalhal, assumiu que a sua equipa não se apresentou tão fresca como habitualmente no jogo com o Gil Vicente, explicando esse facto com a ausência de jogos a meio da semana.

O que me pareceu é que a equipa não esteve tão fresca como nos últimos jogos, em termos de disponibilidade para o jogo. Acontece, e sem querer soar a desculpa, quando as equipas jogam à quinta e ao domingo e depois quebram esse ciclo, o ritmo de treino estava instalado, pois era recuperar e jogar. As equipas sentem um pouco isso, afirmou o técnico de 59 anos.

Vitória com dificuldades

Apesar disso, Carvalhal mostrou-se satisfeito com a vitória, considerando que o jogo se antecipava difícil perante uma equipa que já lhes tinha tirado pontos na primeira volta. O treinador elogiou ainda a boa exibição defensiva do Gil Vicente, que se fechou após a expulsão de Jorge Aguirre.

Entrámos bem, muito pressionantes, conseguimos fazer um golo. Depois deu-se a expulsão e o jogo ficou mais complicado, com o Gil Vicente a colocar cinco atrás e quatro no meio e bem, não estou a criticar, pois era isso que se aconselhava fazer, analisou.

Falta de frescura condiciona o Braga

Carvalhal admitiu que a falta de frescura dos jogadores como Ismael Gharbi e Ricardo Horta, que dominam o espaço entre linhas, também condicionou a capacidade da sua equipa em criar oportunidades de golo. No entanto, o técnico do Braga mostrou-se confiante que a sua equipa irá melhorar o desempenho no próximo jogo, um dérbi com o V. Guimarães.