Feliz com a subida ao 4.º lugar, valorizada por Carlos Carvalhal como um objetivo importante nesta fase do calendário, o Braga consegue chegar ao Natal fintando vários transtornos de meses de competição com evidentes questionamentos e sobressaltos. «Aliviada a pressão mais sufocante, até pelos timings lançados da cúpula por uma redenção coletiva», o Braga tem um último exame para confirmar a posição que mais é sua na mudança de ano.
Com a chegada do Ano Novo, «apressam-se balanços e definições, reabrindo-se o mercado para necessários ajustes, quase sempre inevitáveis, ainda para mais numa equipa que deixou a desejar e que passou por uma mudança no leme, objetivamente mais plausível de uma identificação de jogadores/alvos à imagem de Carlos Carvalhal, que abatam as inseguranças tão flagrantes.»
Necessidades no plantel
«A lei do mercado bate à porta e não há como fugir a contratações que já parecem óbvias. Um novo avançado é pensado e será prioridade pela dificuldade de agarrar mais-valias de orçamento controlado nesta janela de transferências. Os créditos de El Ouazzani e Roberto Fernández foram reduzidos nestes meses, pese alguns golos do marroquino e um estilo mais combativo.»
«Nas faixas laterais, descobrem-se problemas, atenuados com a reformulação da equipa para um 3-4-3, pois no sistema mais tradicional de quatro defesas, a resposta de Víctor Gómez, Marín e Yuri Ribeiro foi francamente deficitária. Mesmo a consolidar um novo modelo, o treinador pode querer um lateral que dê capacidade de resposta em diferentes sistemas, podendo ser mais premente um defesa-direito. Do lado esquerdo, Yuri já havia sido uma solução tardia para uma contratação que falhara, a do polaco Wdowik, dispensado por Carvalhal e cedido ao Hannover.»
Reforço no meio-campo
«Em equação está também a chegada de um médio-defensivo mais robusto e autoritário.»