Carlos Carvalhal defende Matheus Magalhães após incidente com adeptos

  1. Carvalhal desvaloriza o «caso Matheus Magalhães»
  2. Treinador do Braga defende Matheus Magalhães como «excelente jogador» e «pessoa que é a primeira a chegar»
  3. Carvalhal lamenta assobios da claque no final do jogo com o Famalicão

Carvalhal desvaloriza o "caso Matheus Magalhães"


Na antevisão ao jogo com o Santa Clara, o treinador do SC Braga, Carlos Carvalhal, abordou o caso de Matheus Magalhães, que não cumprimentou os adeptos após o empate diante do FC Famalicão. O técnico de 59 anos desvalorizou o assunto, garantindo que não há «nenhum caso Matheus Magalhães».

«Hoje em dia, todos nós sabemos, até em função do que se passa na sociedade, que o futebol é um meio catártico para as pessoas e para as tensões sociais que existem. Historicamente sempre foi assim. Quanto maiores as tensões sociais, com greves e outras situações, o escape no futebol é maior, assim como o descarregar sobre as equipas, e não é só no SC Braga, pois já tem acontecido a outras equipas. Mas, temos de estar preparados para isto», afirmou Carvalhal.

Carvalhal defende Matheus Magalhães


O treinador do Braga defendeu Matheus Magalhães, um «excelente jogador» e «uma pessoa que é a primeira a chegar», explicando que o guarda-redes se «protegeu» para não ouvir «uma boca» e criar «um caso». «Ele gosta muito dos adeptos, nós gostamos muito dele e não temos caso», garantiu.

Carvalhal lamenta assobios da claque


Carvalhal também comentou os assobios da claque arsenalista no final do jogo com o Famalicão, admitindo que ficou «chocado» com a situação. «Tenho um passado no futebol, fico chocado com algo que me aconteceu [assobios]. Tenho dois ou três adeptos um bocadinho mais alterados e não estou habituado a que isso aconteça», lamentou.

O treinador do Braga apelou à compreensão dos adeptos, explicando que Matheus Magalhães não foi cumprimentá-los para evitar eventuais problemas com «uma pessoa alterada no meio daquela gente toda». «No próximo jogo, o Matheus vai ter a oportunidade de agradecer aos adeptos juntamente com os colegas», garantiu.

Carvalhal lembrou ainda os casos de treinadores como Abel Ferreira e Pep Guardiola, que também foram criticados pelos adeptos, apesar dos seus sucessos. «Isso significa que todos temos que estar preparados para as críticas. Temos que ter bagagem para aceitá-las», defendeu.

Sporting negocia com Abel Ferreira para substituir João Pereira

  1. O Sporting iniciou negociações com Abel Ferreira para o substituir no comando técnico da equipa principal
  2. Abel Ferreira está disposto a reduzir o seu salário de 6 milhões de euros por ano para regressar a Portugal
  3. Abel Ferreira conquistou vários títulos com o Palmeiras, incluindo duas Taças dos Libertadores

Villas-Boas defende Bruno e admite dificuldade em competir com gigantes europeus

  1. Vítor Bruno tem a confiança da direção do FC Porto para fazer os jogadores progredirem e atingirem os objetivos
  2. O estilo de jogo da equipa com Vítor Bruno é mais de posse e controlo, em comparação com Sérgio Conceição
  3. Villas-Boas já enfrentou contestação de adeptos, tal como no seu período no Marselha
  4. É cada vez mais difícil para o FC Porto competir com os grandes clubes europeus na contratação de jovens talentos

André Villas-Boas deixou o Marselha com mágoa

  1. Villas-Boas foi treinador do Marselha nas temporadas de 2019/20 e 2020/21
  2. Deixou o clube francês devido a tensões internas
  3. A contratação de Olivier Ntcham, sem a sua aprovação, foi a gota de água
  4. Lamentou não ter conseguido uma boa prestação do Marselha na Liga dos Campeões

Villas-Boas garante que evitou a venda do FC Porto a um fundo americano

  1. Villas-Boas revelou que a dívida do FC Porto era indexada a taxas entre 8% e 13% ao ano, tendo sido refinanciada a 5,62%
  2. Apenas 10% do valor das vendas de jogadores entrava nos cofres do FC Porto, enquanto no Benfica e no Sporting essa percentagem era de 40%
  3. Villas-Boas afirma que, se não tivesse sido eleito, o FC Porto teria sido vendido a um fundo americano num prazo de 1 ou 2 anos