Num dos piores momentos da temporada para o Braga, com a equipa a atravessar uma fase complicada de resultados, Ricardo Horta destacou-se ao entrar do banco e marcar um bis que permitiu à sua equipa resgatar um ponto num jogo em que estiveram muito próximos de serem derrotados, recuperando de duas desvantagens. Faltou apenas a vitória numa noite especial para o criativo, que chegou aos 100 golos na liga e atingiu o jogo 400 ao serviço do Braga, aproximando-se do recorde do clube detido por José Maria Azevedo, com 405 jogos.
Ricardo Horta, a figura de proa do Braga
Habituado a ser uma das figuras de proa da equipa, Ricardo Horta tem procurado reerguer a reputação do Braga numa época que começou a passo lento, conseguindo já somar sete golos. No entanto, a equipa ainda não conseguiu encontrar a estabilidade e o padrão de jogo desejado.
Respeito pela história de Horta no Braga
Era uma situação que podia ter sido evitada e definida há muito tempo. A solução foi boa para as duas partes; demorou, mas resolveu-se, congratula-se Weligton, antigo capitão do Málaga, onde o criativo jogou 56 jogos. Agora que se sabe que os minhotos têm 7 milhões a pagar aos andaluzes, em três anos, o antigo central do Penafiel pronuncia-se sobre o fim do litígio.
Era um miúdo promissor, mas já com uma grande personalidade. Acredito que não teve nem tempo, nem oportunidade de mostrar todo o seu potencial em Espanha. Mas conseguiu colocar as coisas no seu devido lugar, vinca Weligton, lembrando o jovem Horta que passou por Málaga. Estava destinado a voltar a Portugal para brilhar no Braga e na sua Seleção. Ele vai continuar a brilhar e a dar grandes resultados ao seu clube. Tenho um grande respeito por ele. E por todos os amigos portugueses que tive em Málaga, como Duda, Edinho, Hélder Rosário, Fábio Espinho e Eliseu, recorda o brasileiro.