Uma rivalidade que devia ser construtiva

  1. O autor considera que o nosso desporto, e muito particularmente o futebol, vive numa política de "filhos e enteados" que é uma vergonha para a verdade desportiva
  2. O autor acredita que os dois rivais do Minho, Vitória e Sporting de Braga, têm o dever de estarem na origem de uma mudança substancial deste estado de coisas
  3. O autor afirma que a responsabilidade pela falta de entendimento entre os dois clubes é exclusivamente do atual presidente do Sporting de Braga
  4. O autor interroga-se se será algum dia possível que os dois clubes se entendam de forma inteligente e construtiva em torno de um projeto de mudança do status quo

Uma rivalidade centenária


O autor começa por considerar-se um daqueles que acredita firmemente que no século XXI só faz sentido uma rivalidade entre dois clubes vizinhos se ela for inteligente e construtiva. Refere-se especificamente à rivalidade entre o Vitória Sport Clube e o Sporting Clube de Braga, «velhos rivais protagonistas de uma rivalidade já centenária em termos de clubes, mas milenar em termos de comunidades que o autor considera ser a maior do país, vivendo quase permanentemente de costas voltadas, embora nem sempre tenha sido assim.»

Restringir a rivalidade aos espaços desportivos


O autor entende que essa rivalidade faz todo o sentido nos recintos desportivos em que as equipas dos dois clubes se defrontam e nas bancadas que os rodeiam, onde os adeptos as apoiam fervorosamente, mas «deve circunscrever-se a esses espaços.»


Depois, faz todo o sentido que ambos os clubes não só se entendam no que é importante para ambos, como também sejam os mais importantes protagonistas de um núcleo de clubes interessados em mudar o status quo do desporto em geral e do futebol em particular, onde tudo parece existir em função de Sporting, Benfica e Porto, remetendo os restantes para o papel de comparsas destinados a abrilhantar, mas sem dificultarem excessivamente, os triunfos desses três.

Uma política de «filhos e enteados»


O autor considera que o nosso desporto, e muito particularmente o futebol, vive numa «política de filhos e enteados que é uma vergonha para a verdade desportiva, castra o desenvolvimento da competitividade dos campeonatos e mantém o país num subdesenvolvimento primário em termos de cultura desportiva.»


Por isso, entende que Vitória e Sporting de Braga deviam ser os motores de uma alternativa a que facilmente se juntariam bastantes outros clubes à medida que os respetivos adeptos se fossem consciencializando que a «cumplicidade de muitos dos seus dirigentes com os interesses desses três clubes é completamente inaceitável nos tempos de hoje, e reporta exclusivamente ao biclubismo de muitos deles, pelo que se não mudam de comportamentos então têm os adeptos que mudar de dirigentes.»

Decisões questionáveis da Liga


Concentrando-se no futebol, o autor refere que basta atentar na forma como algumas decisões são votadas nas assembleias gerais da Liga para perceber até que ponto vai essa cumplicidade que devia envergonhar os que a protagonizam, «mas não envergonha.»


Como, por exemplo, «votarem favoravelmente um regulamento da Taça da Liga que exclui os seus clubes, ou aceitarem regulamentos disciplinares que preveem multas exorbitantes por tudo e por nada, que ajudam a tornar ainda mais difícil a situação económica dos clubes porque nem todos têm as disponibilidades financeiras e as ajudas fiscais e bancárias desses três.»

A responsabilidade do presidente do Braga


Por isso, o autor acredita que os dois rivais do Minho têm o dever de estarem na origem de uma mudança substancial deste estado de coisas, pelo que o primeiro passo seria (será...) entenderem-se entre eles e definirem o que querem e podem fazer para depois atraírem para esse projeto de mudança tantos quantos mais clubes melhor. No entanto, a questão é que isso não tem sido possível.


Segundo o autor, «a responsabilidade disso é exclusivamente do atual presidente do Sporting de Braga.» O autor considera que o atual presidente do Sporting de Braga, «por legítima estratégia, aposta as fichas todas em ser o quarto «grande» (algo que nunca será, diga-se de passagem) ao invés de contribuir para acabar de uma vez por todas com essa lógica dos «grandes» e respetivas consequências que tanto mal têm feito aos restantes clubes, incluindo o dele.»

Entendimento impossível


O autor refere que, «tendo o presidente do Braga conhecido seis presidentes do Vitória, não só não conseguiu um entendimento duradouro com nenhum deles como ainda se registaram ao longo dos anos vários comportamentos e atitudes da sua parte que levaram à indignação de vários homólogos vitorianos, ao ponto de até as relações entre os dois clubes terem sido cortadas em 2011.»


Por isso, o autor interroga-se se será algum dia possível que os dois clubes se entendam de forma inteligente e construtiva em torno de um projeto de mudança deste status quo.

Mudança de estratégia necessária


O autor admite que o atual presidente do Vitória possa ser favorável a essa hipótese, mas sabe (com uma exceção) que todos os seus antecessores desde pelo menos 1980 estavam disponíveis para isso, «desde que fosse um entendimento sólido, entre dirigentes com palavra e sem hesitações nem recuos táticos ao sabor de interesses momentâneos de um ou outro clube.»


No entanto, da parte do atual presidente do Sporting de Braga, o autor afirma que «nunca houve interesse nisso ou, se houve, nunca se deu por isso.» Portanto, para que um dia isso seja possível, o autor considera que o atual presidente do Braga teria de mudar de estratégia, de forma credível e consistente, ou então será muito mais provável que esse entendimento só seja possível um dia que o Braga tenha já outro presidente.

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  3. Rúben Amorim não prometeu não contratar jogadores do Sporting no verão de 2025

FC Porto observa jovens promessas colombianas do Cyclones Cali

  1. O FC Porto já contratou anteriormente Bryan Mateo Caicedo
  2. Julián Pérez e Jhojan de La Cruz são dois dos principais destaques da equipa do Cyclones Cali
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  4. A oportunidade de treinarem com a formação do FC Porto representa uma chance única para os dois jovens colombianos

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Sporting de Braga batiza novo estádio em homenagem a adepta «Melinha»

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  2. Estádio Amélia Morais venceu outras propostas como Estádio Bracara Augusta (369 votos), Estádio Centenário (288 votos) e Estádio Carlos Baptista (247 votos)
  3. Amélia Morais foi uma «embaixadora do Sporting de Braga, reconhecida nacional e internacionalmente»
  4. O nome de Amélia Morais «continuará a simbolizar a natureza popular de um clube cuja história se associa às pessoas e à comunidade»

Jhonatan substitui Miszta no jogo do Rio Ave na Taça de Portugal

  1. Miszta sofreu uma concussão cerebral num treino desta semana
  2. Miszta terá de cumprir um protocolo de prevenção durante cerca de uma semana
  3. Jhonatan será o substituto de Miszta no jogo da Taça de Portugal
  4. Petit divulgou a rendição de Miszta por Jhonatan na conferência de imprensa

Carvalhal regressa ao Estádio do Mar com o Sporting de Braga na Taça de Portugal

  1. Carlos Carvalhal regressar ao Estádio do Mar, onde teve um momento histórico ao levar o Leixões à final da Taça de Portugal em 2002
  2. Carvalhal garantiu que o foco está no jogo e em passar à próxima eliminatória da Taça de Portugal
  3. Robson Bambu está recuperado e convocado, mas Rodrigo Zalazar ainda está em recuperação
  4. Carvalhal explicou que Guitane tem de melhorar a sua competitividade para ter mais minutos

Benfica desmente intenção de vender Otamendi em janeiro

  1. Benfica desmente intenção de vender Otamendi em janeiro
  2. Otamendi chegou ao Benfica em 2019 e é capitão da equipa
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  4. Benfica garante que informações sobre saída de Otamendi não correspondem à realidade

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  1. Amélia Morais, adepta histórica do SC Braga, faleceu em abril de 2022 aos 86 anos
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  3. Votação realizada pelos sócios do clube com 1.330 votos validados
  4. Amélia Morais, conhecida como "Melinha", foi considerada uma embaixadora do SC Braga

Nova era no Sporting com João Pereira

  1. João Pereira não está autorizado a dar conferências de imprensa na Taça de Portugal e também não irá às "flash interview". Será Tiago Teixeira, técnico principal na ficha de jogo, a ter essa incumbência.
  2. Embora possa sentar-se no banco de suplentes, João Pereira não pode circular na área técnica junto aos bancos ou dar instruções diretamente aos jogadores.
  3. João Pereira chegou ao Sporting pela primeira vez em janeiro de 2010, proveniente do Braga. Saiu em 2012 e voltou em 2015 para nova transferência ano e meio depois. Acabou a carreira nos leões em 2020/21. Ganhou um campeonato e uma Supertaça como jogador.
  4. Depois de trabalhar como treinador nas equipas sub-23 e B dos leões, chega agora à liderança da equipa principal dos verdes e brancos.