Sporting de Braga acusa antigo treinador Daniel Sousa de imoralidade após pedido de valor superior a rescisão

  1. Sporting de Braga acusa antigo treinador Daniel Sousa de imoralidade
  2. Técnico pediu valor líquido superior ao contrato inicial
  3. Clube minhoto diz que tal pedido é imoral e sem razoabilidade

O Sporting de Braga acusou o antigo treinador da sua equipa de futebol, Daniel Sousa, de imoralidade por pretender receber um valor superior ao acordo de rescisão inicialmente previsto entre as partes.

Contratado ao Arouca ainda com a época passada a decorrer, Daniel Sousa ingressou no Sporting de Braga em 2024/25 tendo orientado a equipa em quatro partidas, com dois triunfos e dois empates, antes de ser despedido após a igualdade caseira a uma bola com o Estrela da Amadora, na primeira jornada da I Liga. O clube minhoto colocou Carlos Carvalhal no seu lugar.

Valor líquido superior ao contrato inicial

Em comunicado, o Sporting de Braga revela que ainda não pagou a indemnização ao técnico porque este, «já depois do acordo verbal inicial, a 11 de agosto, comunicou ao clube, de forma imoral, que pretendia que esse valor, em termos líquidos, fosse superior ao valor que receberia de salário líquido caso continuasse, efetivamente, a trabalhar».

Segundo o clube, «no acordo de cessação da relação contratual foi dito imediatamente ao treinador que não seria prejudicado do ponto de vista financeiro, pois o Sporting de Braga iria pagar-lhe os valores líquidos a que teria direito até final do seu vínculo laboral e, caso o mesmo fosse treinar outro clube, apenas se descontaria ao valor da indemnização o rendimento que aí obtivesse, um acordo ao qual o treinador nada contrapôs».

Clube acusa técnico de falta de moralidade

No entanto, Daniel Sousa informou mais tarde o clube «que pretendia que acrescesse ao valor líquido aquele que, no âmbito da relação laboral, se destinaria a descontos para a segurança social e que não seriam devidos por estar em causa uma indemnização».

Para o Sporting de Braga, isso representaria que, «sem estar a exercer funções e a trabalhar, Daniel Sousa pretendia receber um valor líquido mensal superior àquele que receberia caso se mantivesse em atividade no clube», o que entendem ser uma «falta de moralidade, razoabilidade e retidão do treinador».

O clube diz saber que, «em caso de litígio judicial poderá, eventualmente, ser dada razão, do ponto de vista legal, ao treinador, mas ficará para sempre gravada na memória de todos a postura que o mesmo tem assumido neste processo».

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