A saída de Daniel Sousa do SC Braga, despedido a 11 de agosto após um empate (1-1) frente ao Estrela da Amadora, pode terminar nos tribunais. De acordo com informações recolhidas pelo jornal O JOGO, o treinador ainda não recebeu qualquer verba após ter sido afastado do comando técnico dos minhotos, tendo o clube manifestado disponibilidade para começar a pagar, mensalmente, a rescisão do contrato que tinha duração até 30 de junho de 2026. No entanto, não há acordo, porque o SC Braga não assegura a questão fiscal e o pagamento da segurança social.

O técnico natural de Barcelos, de 40 anos, chegou ao Braga envolvido numa polémica com o Arouca, por ter sido contratado na semana que antecedeu o jogo entre as duas equipas, numa altura em que os arsenalistas tinham acabado de ficar sem treinador, após a saída de Artur Jorge para o Botafogo do Brasil.

O curto passado de Daniel Sousa no Braga

Daniel Sousa esteve à frente dos guerreiros apenas em quatro jogos, tendo sido despedido sem perder qualquer um. Às duas vitórias na Liga Europa, contra os israelitas do Maccabi Petah Tikva, seguiram-se os empates diante do Servette (0-0) e do Estrela da Amadora (1-1), ambos em Braga.

Segundo o O Jogo, o treinador ainda não recebeu qualquer verba depois de ter sido afastado do comando técnico dos bracarenses. "O clube já manifestou vontade em começar a pagar, todos os meses, a rescisão do contrato que tem duração até 30 de julho de 2026. Contudo, não há acordo, pelo facto do SC Braga não assegurar a questão fiscal e o pagamento da segurança social", revelou uma fonte ligada ao processo.

Polémica à entrada para o Braga

A chegada de Daniel Sousa aos bracarenses não foi pacífica, pelo facto do técnico ter assinado pelos minhotos, na semana do embate contra a sua anterior equipa, o Arouca, isto depois de confirmada a saída de Artur Jorge para o Botafogo.

"Daniel Sousa, de 40 anos, chegou a Braga envolvido numa polémica com o Arouca por ter sido contratado na semana que antecedeu o jogo entre as duas equipas, numa altura em que os arsenalistas tinham acabado de ficar sem treinador, depois da saída de Artur Jorge para os brasileiros do Botafogo", pode ler-se no artigo.