O Sporting de Braga e o antigo treinador Daniel Sousa ainda não chegaram a um acordo sobre os termos da rescisão do contrato que ligava o técnico ao clube minhoto até junho de 2026. Após três meses de negociações, as partes vão agora resolver o diferendo pela via judicial.
Segundo apurou o Maisfutebol junto de fonte ligada ao processo, o principal ponto de discórdia prende-se com a questão fiscal e contributiva. Daniel Sousa entende que a SAD bracarense deve assumir não apenas o valor líquido da rescisão, mas também os impostos (IRS) e contribuições para a Segurança Social que seriam da responsabilidade do clube até ao final do vínculo.
Clube apenas quer pagar valor líquido
Já o Sp. Braga considera que só deve ao técnico o valor líquido, daí que as partes tenham decidido resolver o impasse nos tribunais.
O impasse pode levar mesmo o processo para os tribunais. Sendo que A BOLA apurou junto de fonte dentro do processo que o SC Braga está disponível para pagar um valor líquido para a rescisão, mas o técnico, de 40 anos, espera que o clube assuma o pagamento dos impostos que lhe dizem respeito. Esta é mesmo a única razão para ainda não haver acordo entre as partes, até ao momento, pode ler-se no artigo publicado pelo jornal A Bola.
Rescisão ainda não paga
O clube arsenalista despediu Daniel Sousa a 11 de agosto, após a primeira jornada da Liga, e desde então as negociações têm-se arrastado sem que fosse alcançado um acordo. Até ao momento, o treinador de 40 anos não recebeu qualquer verba, sendo que agora o Sp. Braga se mostrou disponível para começar a pagar a rescisão, mensalmente, mediante um acordo que continua por fechar.