O Vitória SC saiu vitorioso da deslocação ao reduto do Djurgarden, esta quinta-feira, por 1-2, em jogo a contar para a Liga Conferência, e entrou para a história do futebol português.
A vitória dos vimaranenses representa um marco importante, tornando-se na equipa portuguesa com mais vitórias consecutivas nas competições da UEFA, com oito triunfos - batendo o recorde anteriormente detido pelo rival SC Braga, de Jorge Jesus.
Segurança e liderança no meio-campo
A principal figura do Vitória SC durante toda a partida foi o seu médio. Deu tranquilidade na primeira metade do encontro, mostrando-se muito seguro com posse de bola e sempre com a cabeça levantada, à procura de espaços e linhas de passe. Foi o responsável por desbloquear a partida e apontou um belo golo, de pé esquerdo, que deu alento às aspirações vitorianas.
Irrepreensível na defesa e crucial no ataque
O lateral do Vitória SC foi um «verdadeiro ala completo em campo», nas palavras do comentador. Irrepreensível nas tarefas defensivas, foi uma das armas secretas da equipa no ataque. Iniciou a jogada do segundo golo dos visitantes, com uma bela arrancada pela direita, e foi peça crucial na sólida defensiva montada por Rui Borges.
Desequilibrador pela direita
O extremo do Vitória SC foi o «principal desequilibrador dos vimaranenses» e trocou «por inúmeras ocasiões as voltas à defensiva sueca». Apesar do desgaste na segunda metade, manteve-se sempre ativo e apontou a assistência que carimbou a vantagem da equipa lusa na partida.
O 'cérebro' do Djurgarden não foi suficiente
O jogador de maior destaque da equipa sueca foi «o cérebro do Djurgarden», destacando-se «pela qualidade de passe e pelo certeiro tiro, a longa distância, que terminou no fundo das redes de Bruno Varela». No entanto, os seus esforços não foram suficientes para evitar a derrota da sua equipa.
Sobre o feito histórico, o treinador do Vitória SC, Rui Borges, comentou: «Fico satisfeito pelo grupo. Merecem, por tudo o que têm feito até aqui. Independentemente da competição, eles têm um espírito e uma ambição enorme. É lógico que nunca vamos estar sempre como queremos, mas o recorde deixa-nos orgulhosos, representamos Portugal nesse sentido.»