Salvador destaca impacto da UEFA nas receitas do Sp. Braga

  1. Nos últimos 20 anos, o Sp. Braga faturou 580 milhões de euros
  2. Mais de 300 milhões foram vendas diretas de jogadores
  3. Nos últimos 10 anos, mais 110 milhões vieram da UEFA e 68 milhões da televisão
  4. Este novo modelo para o Sp. Braga é bom, traz mais jogos e mais receita

O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, participou no Thinking Football Summit 2024 e abordou diversos temas relevantes para o futebol português, nomeadamente a participação das equipas nacionais nas competições europeias e a distribuição dos direitos televisivos.

Presença nas competições europeias


Relativamente à presença de clubes portugueses nas competições da UEFA, Salvador destacou que «nos últimos anos tem havido quatro equipas nas competições europeias» e que o Sp. Braga «incluído, sendo esse um projeto idealizado desde o primeiro dia em que lá cheguei». Nos últimos cinco anos, essa presença tem-se acentuado, com as receitas a aumentarem significativamente para o clube minhoto.


«Nos últimos 20 anos, o Sp. Braga faturou 580 milhões de euros. Destes, mais de 300 milhões foram vendas diretas de jogadores. Se não estivéssemos na UEFA, não seria possível termos essas verbas. Dos restantes quase 300 milhões, nos últimos 10 anos, mais 110 milhões vieram da UEFA e 68 milhões da televisão. O eixo destas receitas é fundamental», afirmou Salvador.

Novo modelo de competições europeias


Sobre a nova estrutura das competições europeias, Salvador considerou que «este novo modelo para o Sp. Braga é bom. Traz mais jogos e mais receita. A competição da UEFA é fundamental para a estabilidade do clube». Apesar de este ano terem tido de fazer seis jogos para entrar na Liga Europa, «já encaixámos a segunda maior receita de sempre, 12 milhões de euros, apenas ultrapassada quando fomos eliminados com o Rangers. Essa época valeu 13 milhões de euros».

Distribuição dos direitos televisivos


Já no que diz respeito à distribuição dos direitos televisivos, o presidente do Sp. Braga considera que o seu clube é «o mais injustiçado da Liga» neste aspeto. «A televisão é a receita mais baixa das três receitas ordinárias. Nos outros três clubes, a televisão é a maior receita. A centralização é um momento no qual é preciso falar. Ouvi Frederico Varandas dizer que não pode dar um passo atrás nas receitas da televisão e estou de acordo, mas o Sp. Braga também tem de dar um passo em frente, mas gigantesco. Os direitos televisivos terão de dar um passo gigantesco em frente», defendeu.


Salvador reiterou que, além das receitas televisivas, o Sp. Braga deve também trabalhar para aumentar outras fontes de receita, como patrocínios e bilheteira, de forma a acompanhar a «dimensão que o Sp. Braga atingiu hoje» e não sofrer «retrocessos».

Mudança de treinador


Questionado sobre a mudança de treinador realizada no início da época, com a saída de Daniel Sousa e a chegada de Carlos Carvalhal, o presidente do Sp. Braga afirmou que «temos de ter sensibilidade para perceber o momento em que as coisas devem continuar bem ou podem cair. É essa a diferença dos líderes e tenho tido a noção do momento em que se deve mudar».


«Não hesito nas decisões, mas com convicção. Tomei a decisão antes do jogo com o E. Amadora. Decidi e transmiti no final do jogo a quem deveria transmitir. Provou-se que foi uma decisão certa», acrescentou, revelando que a saída de Carvalhal da primeira passagem pelo clube se deveu ao facto de ele «não ter querido ficar mais tempo».

Liga Portuguesa defende manutenção de verbas de solidariedade da UEFA para II Liga

  1. A LPFP defende a manutenção da fórmula de distribuição das verbas de solidariedade da UEFA para os clubes da II Liga
  2. A proposta da UEFA deixa a decisão sobre a distribuição da verba de solidariedade para os emblemas da I Liga em Portugal
  3. A LPFP quer defender o mérito desportivo e o 'competitive balance' através da equidade na redistribuição das receitas

Ligas manifestam intenção de manter solidariedade na distribuição de verbas da UEFA

  1. A Direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional manifestou a intenção de manter a solidariedade na distribuição de verbas da UEFA
  2. A posição surge antes da reunião do Comité Executivo da UEFA, em Praga, onde será votada uma proposta de alteração das regras de distribuição
  3. A Liga justifica a posição com o princípio de procurar equilíbrio financeiro entre todos os clubes do futebol profissional
  4. A Liga defende o mérito desportivo e o competitive balance, fundamentais para reduzir assimetrias entre clubes

João Mário reconquista lugar de titular no FC Porto

  1. João Mário regressou à equipa inicial do FC Porto
  2. Marcou um golo que desbloqueou um encontro entre os dragões e o Vitória de Guimarães
  3. Tem 5 golos e 19 assistências em 143 jogos pelo FC Porto
  4. Formado no Olival, recuou para a lateral-direita sob orientação de Sérgio Conceição

Gyokeres estreia-se a marcar na Liga dos Campeões

  1. Gyokeres marcou na estreia do Sporting na Liga dos Campeões
  2. Gyokeres foi eleito o Homem do Jogo
  3. O Sporting entrou receoso no jogo, mas Gyokeres deu tranquilidade à equipa
  4. Gyokeres recebeu elogios dos companheiros no Instagram

Laços entre claques do Benfica e Hajduk Split temem-se em jogo do Estrela Vermelha

  1. Três adeptos benfiquistas morreram no regresso a Portugal após jogo com o Hajduk Split
  2. Demonstrações de afeto entre claques do Benfica e Hajduk Split são comuns
  3. Membros das claques geram caos em cidades onde se juntam antes e depois de jogos
  4. Autoridades receiam confrontos entre adeptos portugueses e croatas no jogo do Estrela Vermelha
  5. UEFA proibiu Benfica de vender bilhetes para jogos fora na Europa por 2 anos

Benfica regressa à Liga dos Campeões

  1. O Benfica é a equipa portuguesa com mais presenças na Liga dos Campeões desde a temporada 2010/11
  2. O Benfica só falhou a fase de grupos em 2020/21, devido à pandemia da covid-19
  3. Em 2024/25, o Benfica chega às 19 presenças na Liga dos Campeões, igualando no 10.º lugar os ingleses do Chelsea
  4. Em 2024/25, a fase de grupos da Liga dos Campeões deu lugar a uma fase de liga, com as 36 equipas (eram 32) a cumprirem cada qual oito jogos, com oito equipas diferentes