A goleada (5-0) do SC Braga diante do Maccabi Petah Tivka, anteontem, que selou o apuramento dos minhotos para a 3.ª pré-eliminatória da Liga Europa, voltou a trazer à tona a grande qualidade ofensiva do plantel arsenalista. No entanto, no setor mais recuado também houve um nome a sobressair: Adrián Marín.
Estreia a marcar pelo Braga
O lateral-esquerdo espanhol voltou a merecer a confiança de Daniel Sousa para alinhar no referido posto específico, tal como, de resto, já havia acontecido no duelo da primeira mão, na semana anterior. Desta feita, o camisola 19 fez questão de abrilhantar a sua exibição com um golo. O primeiro da partida e, por sinal, num belo golpe de cabeça após pontapé livre cobrado por Rodrigo Zalazar.
Está feito o primeiro! Marín a pôr o Braga em vantagem no jogo, escreveu a Sport TV nas redes sociais.
Presença constante no ataque
A partir daí, os guerreiros do Minho partiram para uma goleada sem apelo nem agravo, sendo que Adrián Marín multiplicou-se em subidas pelo seu corredor, incorporando-se várias vezes no processo ofensivo. Ao mesmo tempo que dava largura ao flanco, permitia a incorporação de Bruma em terrenos interiores, movimentos que criavam ainda mais desequilíbrios na estrutura defensiva israelita.
Fim de um jejum
Trata-se de um momento que colocou fim a um jejum que já durava há mais de dois anos. Se na temporada passada não tinha apontado qualquer tento pelos bracarenses, em 16 partidas realizadas, o mesmo havia acontecido na época anterior, quando representava o Gil Vicente (37 jogos). É necessário, pois, recuarmos a 2022 para encontrarmos o último golo oficial do espanhol: a 9 de maio, num duelo entre B SAD e Famalicão, a contar para a 33.ª e penúltima jornada da Liga 2021/2022.
Marín cumpre, então, a segunda época consecutiva no SC Braga e parece estar disposto a ser dono e senhor do lugar. Isto depois de em 2023/2024 ter estado durante grande parte da temporada à sombra de Cristián Borja, colombiano que deixou os arsenalistas neste defeso.
Seguro a defender e astuto a atacar, o espanhol está, para já, em vantagem sobre Wdowik, internacional polaco contratado neste mercado ao Jagiellonia Bialystok por 1,5 milhões de euros e que promete luta acesa pelo lugar. É caso para dizer que Adrián esteve a Marín(ar), mas parece ter tomado o gosto.