O mercado de transferências está muito ativo, mas no Minho há uma segurança de tal ordem que as eventuais saídas que ainda possam acontecer só poderão tornar-se realidades mediante verbas consideradas muito acima da média.
Niakaté, que tem contrato até 2028, chegou aos arsenalistas há duas temporadas. Na primeira época, em que esteve emprestado pelo Guingamp, contabilizou 34 jogos (três golos e uma assistência), números que levaram os minhotos a acionarem a cláusula de opção de compra, avaliada em 1,8 milhões de euros. No segundo ano ao serviço dos bracarenses participou em 32 encontros (dois golos).
Sendo um dos esteios da equipa, o internacional maliano - 11 jogos pela seleção africana, sendo que também tinha contabilizado quatro aparições pelos sub-19 de França -, é natural que Niakaté entre na lista de potenciais reforços de emblemas estrangeiros. Segundo A BOLA, «há interesse de clubes de França e da Alemanha, mas só uma verba astronómica (provavelmente na casa dos dois dígitos…) poderá levar o esquerdino de Braga».
E não se pense que a contratação de Bright Arrey-Mbi – que será oficializado nos próximos dias – visa colmatar uma eventual saída de Niakaté. Antes pelo contrário. A chegada do internacional sub-21 alemão, que tem um «potencial incrível» e que está a gerar «enormes expectativas no seio do universo arsenalista», visa, acima de tudo, «aumentar ainda mais a qualidade no eixo da retaguarda», segundo o artigo.