A aproximação do SC Braga aos ditos grandes do futebol português parece um fenómeno inegável do nosso futebol, desde há 20 anos a esta parte. As classificações são o grande suporte do mesmo, os confrontos diretos também se aproximam mais vezes do verde de vitória, mas, ainda assim, é neste parâmetro que a consistência arsenalista parece continuar em falta. O desaire de sábado no Estádio da Luz é a mais recente prova disso mesmo e podia ter afastado perigosamente os arsenalistas do terceiro lugar, caso o FC Porto tivessem vencido o Sporting.
Se apenas ao campeonato nos cingirmos, é fácil verificar que a última vez que os Gverreiros do Minho levaram a melhor sobre Benfica, FC Porto ou Sporting, é precioso rebobinar a fita até dezembro de 2022.
Frente ao líder incontestado
Então frente ao líder incontestado, Benfica, os pupilos de Artur Jorge surpreenderam o país futebolístico (3-0) e colocaram água na fervura de uma temporada a alto nível dos encarnados.
De então para cá, não mais os minhotos souberam o que é vencer as águias, embora os duelos permaneçam equilibrados desde 2020: seis vitórias para cada lado em todas as provas e um empate (favorável ao SC Braga nos penáltis) para a Taça de Portugal.
Campeonato como base de análise
Regressando ao campeonato como base de análise, os minhotos tiveram na temporada 2021/22 a última campanha de estado de graça ante dragões e leões. Já na segunda volta do campeonato, os pupilos de Carlos Carvalhal venceram os portistas por 1-0 e o conjunto leonino, em Alvalade, por 1-2, numa temporada onde o quarto lugar foi a realidade estabelecida.
No presente, o SC Braga continua na luta pelo terceiro lugar com o FC Porto e tem neste registo um aviso aos homens de Rui Duarte que, na última jornada do campeonato, recebem os azuis e brancos, num jogo com tudo para ser decisivo para estas contas.
Vitória recente e desafios futuros
Se amplificarmos os cenário a todas as competições, a última vitória diante de um grande foi já esta temporada. Para a Taça da Liga, Abel Ruiz decidiu a favor dos Gverreiros do Minho com um tento solitário que ditou o fim das aspirações verde e brancas na prova.
A concluir e voltando ao exercício de resultados à imagem do que foi feito com o Benfica no quarto parágrafo, é com os leões que os os Gverreiros mais «alergia» apresentam. De 2020 para cá, foram 14 duelos, quatro vitórias, oito derrotas e dois empates, enquanto frente ao conjunto da Invicta, o pecúlio é idêntico ao assinalado frente às águias: 13 jogos, cinco triunfos, cinco desaires e três empates.