Os problemas defensivos do SC Braga ficaram ainda mais evidentes nos últimos dois meses, com situações de desvantagem numérica a revelarem-se desafiadoras para a equipa. A expulsão de Jafarguliyev durante o jogo contra o Qarabag, que levou ao empate da eliminatória do playoff da Liga Europa, expôs a vulnerabilidade da defesa bracarense. Apesar de ter levado o jogo para prolongamento, o SC Braga sofreu dois golos em superioridade numérica, um cenário que eles próprios tinham conseguido explorar anteriormente contra o Gil Vicente, na 9.ª jornada da Liga.
Na partida contra o Gil Vicente, os bracarenses conseguiram marcar três golos em desvantagem numérica, garantindo um ponto no final do jogo. No entanto, o mesmo não se repetiu no confronto europeu, resultando na eliminação da equipa das provas europeias. Esta oscilação de desempenho também foi evidente na fase de grupos da Liga dos Campeões, onde o SC Braga empatou com o Union Berlim após ficar reduzido a dez jogadores.
Desafios e Curiosidades
Estes últimos dois meses representaram um desafio para a equipa orientada por Artur Jorge, com uma elevada densidade competitiva. Em 12 jogos, o SC Braga sofreu 21 golos, contrastando com os 39 golos sofridos em 29 partidas até janeiro. Apesar das dificuldades defensivas, a equipa conseguiu marcar 15 golos neste período, encerrando o ano com um total de 66 golos marcados.
Em termos de resultados, o SC Braga obteve três empates, quatro derrotas e cinco vitórias nos últimos dois meses. Destaque para a vitória na final da Taça da Liga, conquistada no desempate por penáltis. Estas oscilações de resultados refletem a complexidade da temporada para os Guerreiros do Minho, que enfrentaram desafios tanto a nível nacional como internacional.