O presidente da SAD do Famalicão, Miguel Ribeiro, expressou sua revolta com a arbitragem no jogo contra o SC Braga. Ele ficou indignado com a decisão do VAR de reverter um penálti a favor de sua equipe aos 90 minutos e também com o tempo de compensação de 11 minutos, no qual o Famalicão sofreu o gol da derrota. No entanto, as opiniões de dois ex-árbitros, Pedro Henriques e Duarte Gomes, contradizem as reclamações do Famalicão.
Pedro Henriques explicou: 'Não é grande penalidade. O VAR esteve muito bem em reverter. Basta olhar para a parte técnica do lance: O (José) Fonte cai e tem o direito a apoiar o braço no chão. Aqui, sem nunca ter mexido o braço, é o jogador do Famalicão que empurra a bola para a perna do Fonte, que acaba depois por bater na mão do jogador do SC Braga'.
Duarte Gomes concordou com essa avaliação e disse: 'José Fonte tentou disputar a bola com o pé, em abordagem legal, tendo caído na sequência desse movimento. Foi nesse momento que a sua mão esquerda, que procurava apoio no solo para amparar a queda, tocou na bola. Nestes casos nunca há infração, visto que não há gesto deliberado para jogar a bola nem volumetria anormal para a ação'.
Além disso, Pedro Henriques considerou que os 11 minutos de tempo de compensação concedidos pelo árbitro foram excessivos. Ele comparou esse caso a uma situação que ocorreu na Copa do Mundo de 2022 entre Portugal e Uruguai, em que uma penalidade semelhante foi marcada. Pedro Henriques explicou: 'Depois do jogo, a FIFA veio dizer que não era grande penalidade porque tudo ocorreu dentro das normas técnicas'.
No final, o gol de Álvaro Djaló nos últimos instantes do jogo garantiu a vitória do Braga por 2-1. Apesar das reclamações do Famalicão, os especialistas em arbitragem afirmam que não houve erro por parte dos árbitros.