Um grupo de alegados adeptos do Sp. Braga, suspeitos de terem atacado adeptos do Vitória antes do dérbi do último sábado, foram libertados ao fim da tarde desta segunda-feira no Tribunal de Guimarães, depois da procuradora do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Ministério Público ter decidido que o processo criminal continuará em investigação, optando por não avançar com julgamento sumário, nem os apresentar à juíza de instrução criminal.
Segundo o jornal 'O Minho', os treze arguidos, um dos quais não participou nos incidentes mas recusou a ordem policial de abandonar a zona dos desacatos, saíram com o termo de identidade e residência, medida coativa já aplicada pela PSP e que é obrigatória.
De acordo com um comunicado da PSP, os incidentes aconteceram 45 minutos antes do início do jogo entre Sp. Braga e Vitória, numa altura em que dezenas de adeptos de ambos os clubes se insultavam mutuamente. Alguns adeptos bracarenses foram detidos e notificados para comparecerem no DIAP do Ministério Público de Guimarães.
Segundo a versão policial, os adeptos bracarenses terão lançado engenhos pirotécnicos, pedras e garrafas na direção de adeptos vimaranenses e dos agentes da PSP que os escoltavam, colocando em causa a integridade física de todos. Uma moto das Equipas Especiais da PSP foi danificada pelos ataques, assim como capacetes dos agentes da PSP de Braga.
Apesar de os incidentes terem ocorrido em Braga, os suspeitos foram notificados para comparecerem no DIAP do Ministério Público de Guimarães, já que é neste local que tratam casos de violência no desporto no distrito de Braga.