Artur Jorge critica tempo de compensação e responde a acusações de antijogo

  1. O Sp. Braga empatou aos 90'+8 contra o V. Guimarães
  2. Artur Jorge considera que o seu time merecia a vitória
  3. O treinador criticou o tempo de compensação atribuído
  4. Artur Jorge respondeu às acusações de antijogo feitas por Álvaro Pacheco

Após o empate aos 90'+8 contra o V. Guimarães, o técnico do Sp. Braga, Artur Jorge, não escondeu a sua frustração com o resultado. O treinador considera que o seu time merecia a vitória, tendo em conta o desempenho e as oportunidades criadas ao longo dos 90 minutos regulamentares. Segundo Artur Jorge, o prolongamento do tempo de compensação foi determinante para o desfecho da partida.

"Perdemos 2 pontos quando fizemos um jogo bom, em que tivemos as melhores oportunidades, fomos mais dominadores nos 90 minutos, ou nos 98 minutos, referindo-me ao alongar do período de compensação que é determinante para o resultado final. É um sentimento de injustiça para o que produzimos, para o espírito de missão dos jogadores, que mereciam bem mais do que um ponto. É um empate que sabe a derrota", afirmou Artur Jorge.

O treinador também comentou o lance em que Abel Ruiz falhou uma oportunidade clara de golo, afirmando que esses momentos são determinantes para a diferença entre ganhar e perder. Artur Jorge destacou as oportunidades desperdiçadas ao longo do jogo e ressaltou a importância de ser eficaz na finalização para garantir a vitória.

Sobre as acusações de antijogo feitas por Álvaro Pacheco, treinador do V. Guimarães, Artur Jorge foi incisivo em sua resposta: "Posso fazer as substituições no primeiro minuto ou no minuto 90. Posso perceber o estado emocional, mas isso não pode retirar a racionalidade. Antijogo? Basta ver o jogo desde o início. O tempo de compensação foi exagerado e acaba por ditar o resultado final, porque o golo surge aos 90+8 minutos e o árbitro deu cinco minutos. Parece-me descabido alargar a compensação por ter feito substituições perto do fim."

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