TAD do lado de Reggie Cannon: Boavista condenado a indemnizar o lateral

  1. Boavista condenado pelo TAD a indemnizar Reggie Cannon.
  2. Cannon rescindiu contrato com o Boavista em 2023 devido a salários em atraso.
  3. FIFA inicialmente obrigou Cannon a pagar 1,3 milhões de euros ao Boavista.
  4. TAD anulou decisão da FIFA e deu razão a Cannon e QPR.

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) condenou recentemente o Boavista a indemnizar o lateral Reggie Cannon, desfecho de um longo conflito iniciado no verão de 2023. Cannon, que rescindiu unilateralmente o seu contrato com o clube axadrezado devido a salários em atraso, jogou três épocas no Bessa, após ter sido contratado ao Dallas, da MLS, em 2020. Durante a sua passagem pelo Boavista, o internacional norte-americano participou em 82 jogos e o seu vínculo contratual era válido até junho de 2025.

Esta decisão do TAD anula uma anterior deliberação da FIFA, que considerara infundada a rescisão por justa causa, obrigando Cannon a pagar cerca de 1,3 milhões de euros ao Boavista. Na altura, o Queens Park Rangers, clube que acolheu o jogador em 2023, foi considerado solidariamente responsável pela indemnização. Contudo, os recursos interpostos por Cannon e pelo QPR junto do TAD foram agora providos, culminando na condenação do Boavista a indemnizar o jogador. Esta decisão é final e insuscetível de recurso.

O percurso de Cannon em Portugal

Reggie Cannon chegou ao Boavista em 2020, vindo do FC Dallas, numa altura em que o clube vivia um período de alguma instabilidade financeira, que se viria a acentuar. O lateral-direito rapidamente se afirmou como uma peça importante na equipa, destacando-se pela sua consistência defensiva e pelas suas incursões ofensivas. A sua passagem pelo Estádio do Bessa, ainda que marcada pelos problemas financeiros do clube, permitiu-lhe acumular experiência no futebol europeu e consolidar o seu estatuto.

Ao longo das três épocas que representou o Boavista, Cannon demonstrou sempre profissionalismo e dedicação, apesar dos salários em atraso que se tornaram uma constante. A rescisão unilateral do seu contrato, em 2023, foi uma medida drástica, mas justificada pela persistência do incumprimento por parte do clube. O jogador procurou salvaguardar os seus direitos e a sua carreira, optando por um novo desafio no Queens Park Rangers, antes de regressar à MLS.

Implicações da decisão do TAD

A decisão do TAD tem um impacto significativo nas finanças do Boavista, que terá agora de fazer face a mais uma indemnização, para além dos 78 mil euros líquidos de salários pendentes, acrescidos de juros, que a FIFA já tinha condenado o clube a pagar a Cannon. Esta situação agrava um cenário financeiro já de si fragilizado, com o clube a enfrentar diversas dívidas e a lutar para se manter competitivo na Primeira Liga.

Para Reggie Cannon, esta decisão representa uma vitória e um desfecho positivo para um processo moroso e desgastante. O jogador, que atualmente milita nos Colorado Rapids, da MLS, pode agora focar-se inteiramente na sua carreira, deixando para trás um capítulo conturbado em Portugal. O veredito do TAD reforça a importância do cumprimento dos contratos e dos direitos dos jogadores, servindo de precedente para futuras situações semelhantes no futebol português.

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