César Peixoto espera que vitória no Bessa tenha sido o 'click' necessário para o Gil Vicente

  1. Técnico do Gil Vicente espera que a vitória sobre o Boavista tenha devolvido confiança à equipa
  2. Admite que conhecer em detalhe o Moreirense, seu adversário anterior, é uma vantagem
  3. Elogia o Moreirense, afirmando que a equipa é competitiva e forte nas bolas paradas
  4. Garante que não há qualquer problema com o jogador Félix Correia, cuja ausência se deveu apenas a uma opção técnica

“É sempre mais fácil trabalhar sobre vitórias, sobretudo quebrar um ciclo [negativo] era importante para nós”, afirmou César Peixoto na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Moreirense. O técnico espera que a vitória no Bessa tenha sido o click necessário para o Gil Vicente reganhar confiança, notando ser natural que quando as equipas não ganham esses índices não sejam os mesmos, “individual e coletivamente, e que se duvide de tudo e mais alguma coisa”.

Consistência e agressividade

“Uma vitória quebra esse ciclo e dá mais confiança, mas também não vai ser a equipa mais confiante do mundo. Temos que dar consistência ao trabalho e perceber que temos que ser uma equipa como fomos contra o Boavista: unida, junta, agressiva, a ganhar as segundas bolas e a fazer as faltas quando tem que fazer, a lutar por cada lance como se fosse o último. Se fizermos isto, depois a qualidade que existe virá ao de cima e vamos vencer mais vezes do que perder”, sublinhou.

Conhecer bem o adversário

Apesar de ter treinado o Moreirense até há pouco mais de um mês, César Peixoto desvaloriza essa informação: “Não diria que isso é uma vantagem. Tive todo o gosto em ser treinador deles, sempre tive uma relação ótima com eles enquanto lá estive. Estávamos a fazer um bom campeonato, e estão a fazer, mas as dinâmicas mudam com um treinador diferente, as ideias são diferentes, mas também há coisas iguais porque é impossível mudar-se tudo”.

Ainda assim, o treinador admite ser “uma vantagem conhecer as personalidades e as características de cada jogador ao pormenor”, embora desconheça o que o técnico adversário vai preparar estrategicamente.