Lito Vidigal, treinador do Boavista, manifestou a sua preocupação pela difícil situação da equipa na Liga, mas reafirmou a sua determinação em lutar pela manutenção. Na conferência de imprensa após a derrota por 3-1 frente ao Gil Vicente, Vidigal afirmou: ““Continuo a acreditar. É muito mais difícil, mas vamos trabalhar até ao fim e acreditar que é possível””.

A pressão sobre a equipa tem aumentado e Vidigal reconhece que a situação é delicada. O técnico salientou a necessidade de melhorar a performance da equipa, referindo: ““A primeira parte foi equilibrada e a melhor oportunidade foi nossa, num cabeceamento do Moussa Koné. Na segunda parte sofremos de bola parada e a equipa intranquilizou-se””. Apesar dos desafios, Vidigal mantém uma mensagem positiva para os jogadores: ““Está mais difícil, mas não desistimos. Temos de trabalhar para arranjar soluções””.

Desafios e Avaliações

A troca de Reisinho por Diaby durante o jogo visou trazer mais profundidade ao ataque, mas o treinador advertiu que a avaliação deve ser mais abrangente: ““Estamos a falar deste jogo, mas temos de fazer uma avaliação muito mais prolongada. O Boavista já está nesta posição há algum tempo””. A derrota teve um impacto negativo na moral do grupo, uma vez que era vista como uma oportunidade crucial para se aproximar de outros adversários diretos.

Vidigal falou sobre a ansiedade que se instalou na equipa: ““É possível, e não estamos a falar só deste jogo. Quando estamos há várias jornadas nesta posição, com uma vontade tremenda em sair dela, é normal que os jogadores tenham alguma ansiedade””. O treinador acrescentou que a superação dessa ansiedade depende da conquista de vitórias.

Segurança Defensiva e Mensagem de Esperança

No que diz respeito à segurança defensiva da equipa, as falhas recentes foram desconcertantes. Vidigal destacou: ““Depois, termos sofrido um golo numa bola parada, mexeu um pouco com os jogadores, até porque vínhamos tendo uma consistência defensiva muito boa nos últimos jogos””.

O treinador do Boavista está decidido a passar uma mensagem clara para os seus jogadores: ““Tenho de passar a mensagem aos jogadores. Descansar, dormir e preparar o próximo jogo. Temos de trabalhar mais, ou melhor, do que temos feito até aqui””. Ele sublinhou a necessidade de esperança e resiliência, afirmando: ““Queríamos muito ganhar e entrar na luta. Não desistimos””.