A equipa técnica do Boavista tem apostado forte nos dez reforços contratados em fevereiro, integrando-os no onze inicial e relegando para o banco jogadores que, até há bem pouco tempo, eram considerados pilares da equipa. No jogo contra o V. Guimarães, a demonstração de confiança foi evidente, com sete dos novos jogadores a serem titulares e Kakay a entrar como suplente utilizado, espelhando a aposta da equipa. Moussa Koné foi suplente, mas não chegou a jogar, enquanto Kurzawa continua a recuperar de lesão.
Nos últimos quatro jogos, a influência dos novos jogadores tem sido notória, com destaque para o golo de Lystsov contra o Santa Clara. O treinador parece determinado a manter este novo núcleo duro na fase decisiva da temporada. A equipa técnica tem demonstrado preocupação com os minutos de jogo destes jogadores, que estavam há muito tempo sem competir. Apenas Sidoine Fogning, que já pertencia ao clube desde junho, foi utilizado a tempo inteiro nos quatro jogos.
Esta aposta nos reforços tem tido como consequência a preterição de alguns jogadores que, até então, eram importantes na equipa. César, Seba Pérez, Joel Silva, Reisinho e Bozeník são exemplos de jogadores que têm sido afastados do onze inicial. Alguns nem sequer têm sido convocados, enquanto outros têm permanecido no banco de suplentes.
Em Barcelos, Yaya Sithole está de volta ao Gil Vicente após recuperar de uma fratura na tíbia e perónio, sofrida em setembro. O médio, que já treina sem quaisquer limitações, está disponível para jogar. Sithole, que participou no início da temporada, foi forçado a parar devido à lesão. Agora, totalmente recuperado, o jogador pretende somar minutos até ao final da temporada, demonstrando a sua "determinação em contribuir para a equipa", como referiu em declarações.