Jaime Pacheco recorda títulos e convites recusados do Boavista

  1. Jaime Pacheco foi o treinador que levou o Boavista ao título na época 2000/01
  2. Pacheco recusou propostas para treinar o Sporting e o Benfica
  3. Boavista ganhou o campeonato "sem e-mails e sem fruta"

Jaime Pacheco, o treinador que levou o Boavista ao título na época 2000/01, foi o quarto convidado das "Conversas com Campeões", enquadradas no 40.º aniversário de O JOGO, na qual recordou histórias desse ano glorioso para os axadrezados.

O antigo técnico relembrou vários momentos do Boavista campeão, refutando críticas sobre a forma de jogar da equipa e falando ainda dos convites recusados para treinar o Sporting e o Benfica.

"Jogávamos muito rápido que até era desconfortável"

Na Torre do Lidador, na Maia, Pacheco referiu que o título conquistado no início do milénio foi o coroar de "muitos anos de trabalho juntos". "Acima de tudo era o gosto que me movia, a paixão que sentia, e fazia-o de forma tão apaixonada para mim que não contava como trabalho", afirmou.

O treinador lembrou que o Boavista foi acusado de "muitas coisas desagradáveis", mas refutou quaisquer benefícios da arbitragem. "Apresentem qualquer jogo em que o Boavista tenha sido beneficiado! Não têm provas, jogávamos muito rápido que até era desconfortável", atirou, mandando ainda uma bicada a Benfica e FC Porto: "Ganhámos o campeonato sem e-mails e sem fruta. Rivalizávamos com os três grandes e depois com os invejosos, que eram os que competiam connosco para o quarto lugar".

"Malta, comecem a meter na cabeça ou a semear a ideia de que podemos ganhar o campeonato"

Pacheco abordou ainda qual o momento em que sentiu que era possível arrebatar o troféu. "Foi na altura do Natal, quando fomos jogar à Vila das Aves, na penúltima jornada da primeira volta. Ganhámos 2-1 e no final sentia-se aquela atmosfera de campeões", vincou, revelando o que disse aos jogadores: "Malta, comecem a meter na cabeça ou a semear a ideia de que podemos ganhar o campeonato. Para fora não se diz nada, mas está aqui um grupo de campeões".

"Só porque me acenavam com notas eu ia abandoná-los?"

Sobre o seu futuro, o treinador de 66 anos revelou que recebeu propostas do Sporting e Benfica, mas que no Boavista "sentia-se em casa". "Como é que podia sair? Os jogadores davam tudo. Só porque me acenavam com notas eu ia abandoná-los? Não me arrependo de não ter ido", assinalou, acrescentando que hoje sente-se "mais preparado para treinar um dos grandes".

Pacheco contou ainda que o Boavista em 2003 "estava numa fase muito difícil" e recordou a meia-final da Taça UEFA, frente ao Celtic, que viria a defrontar o FC Porto na decisão da prova. "Partimos para a meia-final com cinco meses de ordenados em atraso, um sofrimento terrível, os jogadores em situações delicadas", vincou, exaltando, no entanto, o espírito do grupo. "Quando se sofre golo, tudo o que é mau vem ao de cima, mas mesmo nessas condições os jogadores foram exemplares."

Santos condenado pela FIFA a pagar 2.5M ao Arouca por João Basso

  1. Santos condenado pela FIFA a pagar 2.5 milhões de euros ao Arouca.
  2. Valor corresponde à transferência de João Basso em 2023/2024.
  3. Santos pagou inicialmente 500 mil euros, mas tem dívida pendente.
  4. FIFA estipulou prazo de 45 dias para pagamento total sob pena de 'FIFA Ban'.

Estrela da Amadora espera derrotar o AVS para garantir a manutenção

  1. Estrela da Amadora espera um Estádio José Gomes cheio para poder sentenciar o objetivo primordial da temporada
  2. O Estrela da Amadora não poderá contar com Diogo Travassos e Alan Ruiz, de fora devido a castigo
  3. O AVS operou uma mudança no cargo técnico, com a entrada de José Mota para o lugar que era de Rui Ferreira
  4. O Estrela da Amadora, 15.º colocado, com 29 pontos, recebe o AVS, 17.º, com 24, no domingo, a partir das 15:30, no Estádio José Gomes, na Amadora

Dérbi do Bessa: Boavista e FC Porto em Luta Férrea

  1. Martín Anselmi: “A culpa foi nossa, estávamos a ver hóquei e ainda faltava o prolongamento”.
  2. Stuart Baxter: “concentrem-se no que trabalhámos, no nosso desempenho. [...] demos 100%”.
  3. Baxter: "Temos que estar no nosso melhor e esperar que eles não atinjam a melhor forma."
  4. Baxter: “Se for preciso dar o sangue, daremos. Essa é a atitude do grupo.”