O treinador do Estrela da Amadora, José Faria, considera a visita ao Boavista, que abre a 22ª jornada da I Liga, "um dos jogos mais difíceis da época", devido à carga emocional e à situação classificativa das duas equipas.
«O Boavista é um clube histórico e tem um peso muito grande no panorama nacional. Nestes momentos, costumam reagrupar-se para resistir. Não desistem e lutam sempre até ao fim. Sabemos o que vamos apanhar e estamos prontos para um dos jogos mais difíceis da temporada, até pela carga emocional que traz e o posicionamento das duas equipas. Vai ser um duelo extremamente difícil, mas está na hora de nos chegarmos à frente e vencer no Bessa», afirmou José Faria.
Estrela da Amadora pronto para o desafio
Apesar da chegada de um novo treinador, Lito Vidigal, e de nove jogadores que estavam sem contrato, o técnico do Estrela da Amadora não acredita que vá encontrar "uma nova versão" do Boavista. «Não era justo para ninguém o que vinha a acontecer com o Boavista. Temos de partir todos em igualdade de circunstâncias. Um clube com a grandeza e a história do Boavista merece jogar em pé de igualdade com as outras equipas e acho que isso será possível agora.»
Tendo em conta o momento "delicado" do Boavista, José Faria elogiou a qualidade dos reforços do adversário, que contribuirão para a competitividade já existente no seio do plantel axadrezado. No entanto, o treinador do Estrela da Amadora acredita que a chave do jogo estará no foco e no que a sua equipa conseguir controlar dentro de campo.
Foco e controlo serão decisivos
«A chave vai estar muito no foco e no que conseguimos controlar dentro de campo. O ambiente vai ser adverso e poderá haver algum tipo de instabilidade. Se formos para lá a manter o foco e a fazer o que fazemos bem, não permitindo nada, pode passar por aí o segredo do jogo.»
Estreia de novo guarda-redes
O guarda-redes João Costa, reforço de inverno oriundo do Feirense, da II Liga, estreou-se na última ronda, no desaire frente ao Casa Pia (1-0), e revelou a sua tranquilidade e confiança nesse momento. «Senti-me muito tranquilo, era algo que já esperava há algum tempo e a motivação era muito grande. É fácil adaptar-me a estes colegas, quando eles têm a arte de receber os companheiros que chegam.»