A nova direção do Boavista Futebol Clube, liderada pelo presidente Rui Garrido Pereira, revelou esta quarta-feira os primeiros passos da sua gestão no clube, que se encontra no último lugar da I Liga após mais uma janela de mercado em que não pôde inscrever novos jogadores.
Segundo a nova liderança, quando se prepararam para a candidatura em outubro, já tinham conhecimento das «dificuldades» que iriam encontrar. No entanto, a sua «maior motivação» tem sido os pedidos dos adeptos para que «salvem o nosso clube» e lhe garantam um futuro.
Recuperar a credibilidade
A direção afirma estar a trabalhar para «recuperar a credibilidade do Boavista Futebol Clube» perante as instituições, autoridades e sociedade, reconhecendo a necessidade de desenvolver um «modelo de gestão profissional» para o clube e a sua SAD. Neste sentido, têm sido identificados «interesses comuns» e uma relação «cordial e construtiva» com a Boavista SAD, apesar de alguns «sobressaltos normais» devido à «juventude da relação».
Nos primeiros sete dias, a nova direção já tomou algumas medidas concretas, como a regularização da emissão de faturas relacionadas com o protocolo, despesas e mais-valias na venda de jogadores, dando o exemplo da transferência de Bruno Onyemaechi para o Olympiacos. Além disso, iniciaram «diversos processos parados há meses ou anos», com o objetivo de trabalhar «em prol do Boavista Futebol Clube».
Desafios a vencer
A direção reconhece que alguns processos serão «mais pesados, mais difíceis e extensos», mas afirma que, «com a colaboração e resiliência de todos», serão capazes de vencer estes desafios. O objetivo é gerir o clube «com seriedade, dedicação e foco no futuro», informando os sócios, adeptos e simpatizantes «no momento adequado».