Árbitro destaca boas condições de trabalho e aproximação entre juízes e clubes

João Pinheiro, de 37 anos, natural de Barcelos, foi homenageado pela Associação de Futebol de Braga pela sua promoção à categoria Elite de árbitros da UEFA, consumada em 1 de janeiro de 2025. O árbitro português afirmou que os seus colegas dispõem de boas condições de trabalho e treinam muito para não errar, mas disse não haver «equipa no mundo que tenha perfeição no que faz».

VAR ajudou a reduzir o erro, mas não o resolve completamente

Pinheiro defendeu que a introdução do VAR, na temporada 2017/18, ajudou a reduzir o erro, mas rejeitou que o recente pedido de clubes da Noruega para abdicar da ferramenta se possa generalizar. «O VAR veio para ficar. [Acabar com ele] Seria retroceder no sentido de alguns erros que tínhamos. Sinto-me muito mais salvaguardado com VAR. Há situações humanamente impossíveis que o videoárbitro vai resolvendo, mas não resolve todas, e acho que nunca vai conseguir», esclareceu.
Convencido de que o VAR dá «mais justiça e verdade ao futebol», o árbitro admitiu que as pessoas responsáveis pela ferramenta também cometem erros, algo que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tem assumido publicamente. «A arbitragem tem cada vez mais aberta a porta da transparência. Temos diversos lances em que admitimos que os árbitros cometem erros. Há breves dias, um foi meu. Não há problema, porque temos de ter capacidade para assumir que erramos. Cada vez mais temos feito isso», vincou.