Incidentes no dérbi do Porto levam Boavista e FC Porto a multas da Federação

  1. Um pequeno foco de incêndio numa cadeira partida no Estádio do Dragão
  2. Cânticos insultuosos dos adeptos do Boavista
  3. Cânticos ofensivos e utilização de laser pelos adeptos do FC Porto
  4. Deflagração de engenhos pirotécnicos e exibição de tarja irregular pelo FC Porto
  5. Expulsão de líderes da claque Super Dragões e outros arguidos da operação Pretoriano votada em Assembleia Geral do FC Porto

O clássico da Invicta entre o Boavista e o FC Porto, disputado a 28 de dezembro, ficou marcado por vários incidentes que resultaram em multas aplicadas a ambos os clubes pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Os dois clubes foram alvo de sanções pecuniárias devido a atos de indisciplina e incumprimento de regulamentos ocorridos durante e após o encontro realizado no Estádio do Dragão.

Multas ao Boavista


O Boavista foi multado em 1.050 euros devido a «um pequeno foco de incêndio numa cadeira que já se encontra partida», ocorrido na arquibancada nascente do Estádio do Dragão, reservada aos adeptos axadrezados. O clube foi ainda sancionado em 337 euros por cânticos insultuosos dirigidos ao adversário, segundo o comunicado do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Multas ao FC Porto


Já o FC Porto terá de pagar 1.122 euros pelos cânticos «Filhos da p***, aconteça o que acontecer, Boavista é me*** até morrer» e «Quem não salta é lampião», bem como pela utilização de um laser apontado ao presidente dos dragões, André Villas-Boas. A equipa azul e branca foi ainda multada em 5.100 euros pela deflagração de engenhos pirotécnicos e 1.275 euros pela exibição de uma tarja com dimensões irregulares com a mensagem «Boavista desiste».

Para além das multas, o FC Porto convocou uma Assembleia Geral Extraordinária, agendada para o próximo dia 18, na qual será discutida e votada a expulsão de Fernando Madureira e da mulher, Sandra, antigos líderes da claque Super Dragões. Serão também votadas as expulsões de Vítor 'Catão' e Vítor Manuel 'Aleixo', igualmente arguidos na operação Pretoriano, bem como as suspensões de Fernando Saul e Manuel Barros.