Fary Faye retira candidatura à presidência do Boavista

  1. Fary Faye retira candidatura à presidência do Boavista
  2. Decisão surge após «movimentações do Conselho Geral que proporcionaram um contexto de progressivo afastamento»
  3. Fary Faye quer «concentrar todas as energias» na presidência da SAD
  4. Candidaturas adversárias apresentaram «promessas de milagrosa salvação financeira», segundo Fary Faye

Fary Faye, atual presidente da SAD do Boavista, anunciou esta sexta-feira que retirou a sua candidatura à presidência do clube. A decisão surge após, segundo a candidatura «Boavista com Futuro», «diversas movimentações do Conselho Geral que proporcionaram um contexto de progressivo afastamento e desvirtuamento da dinâmica do único movimento que, até à data, se constituiu como uma verdadeira equipa e apresentou um programa».

Em comunicado, Fary Faye explicou que a sua decisão foi «cuidadosamente ponderada» e baseada «nas promessas apresentadas pelas outras candidaturas, que asseguraram possuir soluções financeiras concretas e imediatas para enfrentar os desafios financeiros que o clube atravessa».

«Espero que estas promessas sejam cumpridas e que o futuro do Boavista seja tão próspero quanto todos ambicionamos», afirmou o ex-jogador, que pretende agora «concentrar todas as energias» na presidência da SAD, onde enfrenta «desafios significativos e determinantes».

A candidatura de Fary Faye denunciou ainda «pressões de diversa índole, algumas de cariz inaceitável, para que o presidente da SAD e candidato à presidência do clube se afastasse do processo eleitoral, cedendo perante candidaturas assentes em vagas promessas de milagrosa salvação financeira, cujos contornos estão longe de ser claros, e despertam, aliás, negras memórias».

Com a retirada da candidatura de Fary Faye, Filipe Miranda e Rui Garrido Pereira vão disputar a presidência do Boavista nas eleições marcadas para janeiro de 2025. Vítor Murta, que liderou o clube nos últimos anos, não se recandidata.

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  3. O Vitória de Guimarães segue diretamente para os oitavos de final da Liga Conferência
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  4. A posição de Paixão Martins reflete a crescente frustração de adeptos e especialistas com a qualidade da arbitragem no futebol português