No rescaldo ao triunfo do Moreirense sobre o Boavista por 0-2, na noite deste sábado, o treinador César Peixoto revelou-se satisfeito com o desempenho da sua equipa. Em conferência de imprensa, o timoneiro dos cónegos realçou o momento do grupo e analisou alguns aspetos-chave do encontro.
Pressão adiantada do Boavista surpreendeu Moreirense
Sabíamos que o Boavista entraria forte e que estariam bem na largura. O único aspeto que nos surpreendeu foi a pressão adiantada, porque variaram de unidades contra o Santa Clara e em Guimarães, começou por analisar César Peixoto.
O treinador do Moreirense admitiu que a sua equipa faltou capacidade na pressão em alguns momentos, com o Asué demasiado recuado, tendo pedido ao lateral Dinis para baixar, a fim de conter o Bruno Onyemaechi. No entanto, Peixoto considerou que a sua equipa conseguiu entender como se posicionar e como desbloquear, saindo em transição, o que lhes permitiu ter uma boa primeira parte, de forma associativa, com um golo e várias oportunidades.
Guilherme Schettine estreia-se a marcar
Questionado sobre o momento de Guilherme Schettine, ponta de lança que se estreou a marcar na Liga, Peixoto apontou ao grupo, afirmando que é importante que todos os jogadores continuem a crescer, para que haja concorrência interna. O treinador garantiu que no Moreirense não dou nada a ninguém.
Quanto ao duelo com o FC Porto nos «quartos» da Taça da Liga, Peixoto pediu espaço para respirar, afirmando que amanhã, domingo, temos folga e sabe bem celebrar este triunfo sobre o Boavista, num relvado difícil. O técnico reconheceu que o FC Porto são uma excelente equipa, mas garantiu que a preparação será igual, independentemente do relvado, até porque nunca fomos lá treinar.