Conselho Geral do Boavista reunido para discutir condenação do presidente Vítor Murta

  1. Conselho Geral do Boavista vai reunir-se para discutir condenação do presidente Vítor Murta
  2. Murta foi suspenso por 6 meses e multado em 2.448 euros pela FPF
  3. Murta negou acusações e recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto
  4. Administração do Boavista rejeitou com veemência os factos

O Conselho Geral do Boavista vai reunir-se na próxima sexta-feira para discutir a recente condenação do presidente do clube, Vítor Murta, por alegado assédio sexual a uma funcionária da SAD. A reunião acontece num momento crítico para o clube da I Liga de futebol, que enfrenta as repercussões da decisão disciplinar.

«O Conselho Geral reúne-se sempre que há assuntos de interesse para o clube. As pessoas manifestaram vontade de discutir esse tema, mas não tenho falado com ninguém nem faço a mínima ideia sobre o que pensam. Como o Conselho Geral é um órgão não executivo, qualquer decisão que possa dali sair não passará de uma recomendação», explicou Arnaldo Figueiredo, líder daquele órgão consultivo.

Condenação de Vítor Murta

O dirigente, que atualmente preside apenas ao emblema do Bessa, foi suspenso por seis meses e multado em 2.448 euros pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), devido a «comportamentos discriminatórios», na sequência de um processo disciplinar instaurado em 3 de outubro de 2023, quando ainda liderava a sociedade gestora do futebol profissional 'axadrezado', da qual saiu em maio.

De acordo com o acórdão divulgado pelo órgão disciplinar em 16 de agosto, Vítor Murta «adotou, designadamente por meio de expressões e alusões grosseiras, comportamentos inconvenientes e que importunavam a ofendida, à data dos factos ainda bastante jovem», num caso que remonta ao período entre setembro de 2019 e novembro de 2022.

Recurso de Vítor Murta

Vítor Murta negou as acusações e já recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), enquanto o CD da FPF remeteu a condenação ao Ministério Público (MP) e a administração do 11.º classificado da I Liga, comandada pelo senegalês Fary Faye, repudiou com veemência os factos, prometendo tomar as medidas necessárias.

O dirigente máximo do clube integra por inerência o Conselho Geral do Boavista, do qual também fazem parte, entre outros elementos, o presidente adjunto António Marques, os líderes e 'vices' da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal ou os presidentes honorários João Mexia Alves e Valentim Loureiro.

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