Cathro espera um «jogo muito difícil» frente ao Boavista

  1. O Estoril, 14.º classificado da I Liga, com um ponto, defronta o Boavista, 11.º, com três, em encontro da quarta jornada marcado para as 18h00 de sábado e arbitragem de Gustavo Correia, da Associação de Futebol do Porto.

Problemas do Boavista "não têm importância"


O treinador do Estoril, Ian Cathro, considerou que os problemas que afetam o Boavista «não terão "importância nenhuma"» para o jogo entre os dois emblemas, da quarta jornada da I Liga. O emblema axadrezado tem passado por dificuldades administrativas que levaram a que a FIFA impedisse a inscrição de novos jogadores para esta época, mas Cathro não espera encontrar um adversário limitado por esse facto.


«Estou a ver uma equipa agressiva, focada e que consegue pôr muita intensidade no jogo. O Boavista tem muitas armas ofensivas quando consegue acelerar o jogo. A nível de transição, eles conseguem criar perigo quase sempre. Olho para os jogos, não para o que anda à volta dos clubes. Para mim, isso não tem importância nenhuma, eu olho para cada jogo e cada equipa e sabemos que vamos ter um jogo muito difícil», analisou, em conferência de imprensa.

Cathro recusa «avaliar prejuízos» de pontos perdidos


As duas equipas enfrentam momentos desportivos adversos – o Boavista apenas venceu na jornada inaugural, tendo somado dois desaires nas jornadas que se seguiram, ao passo que o Estoril Praia apenas na jornada anterior alcançou o primeiro ponto na I Liga –, mas o responsável técnico do emblema da Linha de Cascais recusa «avaliar prejuízos» relativamente a pontos já perdidos.


«Quando comecei a fazer planos de pré-época, o meu foco foi no primeiro treino e só depois de fazer o primeiro treino é que comecei a pensar no segundo. Funciono assim. Não vou olhar para os próximos quatro ou cinco jogos e dizer 'quero X'», reagiu.

Cathro quer «equilíbrio» no plantel


Nos últimos dias, os estorilistas receberam novos jogadores e colocaram elementos excedentários, algo que o treinador considerou fulcral para que o plantel se mantenha equilibrado.


«Procuramos um pouco de equilíbrio, experiência, posições, características, jogadores diferentes que permitam à equipa ser mais ofensiva, ter um pouco mais de combinação ou de velocidade. Dentro da nossa ideia de jogo e estrutura que vamos ter, queremos ter coisas diferentes», explicou.