Boavista reage à condenação de Vítor Murta por assédio sexual

  1. Vítor Murta condenado a 6 meses de suspensão e 2.448 euros de multa por comportamentos discriminatórios e assédio sexual
  2. Boavista condena veementemente os factos e afirma que irá tomar medidas necessárias
  3. Vítor Murta nega as acusações e diz que foi condenado por discriminação e não por assédio sexual
  4. Processo está em fase de recurso

Condenação do antigo presidente da SAD

O Conselho Disciplinar (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) condenou Vítor Murta, antigo presidente da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Boavista, a seis meses de suspensão e 2.448 euros de multa por "comportamentos discriminatórios" em razão do género, caracterizados como "efetivamente discriminatórios" e "assédio, inclusive na sua vertente de assédio com cariz sexual".

A decisão, que Vítor Murta recorreu, refere-se a factos ocorridos entre setembro de 2019 e meados de novembro de 2022, quando o dirigente "adotou, designadamente por meio de expressões e alusões grosseiras, comportamentos inconvenientes e que importunavam a ofendida, à data dos factos ainda bastante jovem".

Reação da SAD do Boavista

Após a condenação de Vítor Murta, a SAD do Boavista, atualmente presidida por Fary Faye, reagiu em comunicado manifestando "o mais veemente repúdio e condenação em relação" ao caso, afirmando que o seu Conselho de Administração irá tomar "as medidas necessárias, agindo com a firmeza que a gravidade dos factos exige, e espera que todos, sem exceção, assumam integralmente as suas responsabilidades".

A administração do clube axadrezado reafirmou o "compromisso inabalável de defender a honra e a integridade desta Instituição, mantendo sempre como prioridade os valores da ética e do respeito por todos".

Posição de Vítor Murta

Vítor Murta, que atualmente preside apenas ao clube do Bessa, negou as acusações, afirmando que "é imperativo salientar que a decisão, atualmente em fase de recurso, condena o antigo presidente do Conselho de Administração da SAD pelo cometimento de um ato de discriminação e não por assédio sexual". O dirigente considerou o processo uma "autêntica aberração jurídica", alegando que "foram ouvidas diversas testemunhas que negaram os factos imputados".

"O conforto da minha inocência impulsiona-me a lutar pela justiça, utilizando todos os meios legais ao meu dispor para combater este conjunto de mentiras, inverdades e difamações", afirmou Vítor Murta, que findou em maio um percurso de quase quatro anos na presidência da SAD do Boavista.

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