Boavista enfrenta dificuldades antes do início da nova temporada da Liga Portuguesa

  1. O Boavista enfrenta impedimentos da FIFA para inscrever reforços
  2. Clube tem credibilidade abalada e dívidas a saldar
  3. Clube vendeu jogadores para tentar levantar restrições da FIFA
  4. Presidente garante determinação em superar os desafios

Impedimentos da FIFA impedem inscrição de reforços


O Boavista enfrenta um grande desafio antes do início da nova temporada da Liga Portuguesa de Futebol. O clube do Bessa vai estrear-se na competição sem ter conseguido inscrever os seus reforços a tempo, devido aos impedimentos impostos pela FIFA.

Em mensagem publicada no site oficial do clube, o presidente da SAD, Fary Faye, reconheceu que «apesar de todo o esforço colocado em prática por este Conselho de Administração (CA) nos últimos três meses, assumimos que este processo não estará concluído a tempo do início do campeonato». Segundo Faye, «a resolução deste processo envolve múltiplos procedimentos e negociações intricadas, pelo que foi impossível de ultrapassar isso no curto tempo de vida deste CA».

Dívidas e credibilidade abalada


O dirigente admitiu que a credibilidade do Boavista foi «profundamente afetada por comportamentos e práticas totalmente contrárias aos valores» que defende, tendo encontrado «uma SAD destruída financeiramente e altamente ferida na sua credibilidade para o exterior». Agora, o objetivo é «reconstruir e recuperar essa credibilidade», algo que Faye considera ser «um dos pontos de honra deste CA».

Para tentar saldar dívidas e levantar as restrições da FIFA, o Boavista já vendeu recentemente o lateral-direito Pedro Malheiro aos turcos do Trabzonspor e o defesa central nigeriano Chidozie aos norte-americanos do Cincinnati.

Determinação de superar os desafios


Apesar dos obstáculos, Fary Faye garante que o Boavista está «determinado a superar cada um deles com a força e resiliência que caracteriza o nosso Boavista». No entanto, o dirigente reconhece que a resolução dos impedimentos da FIFA é «um processo complexo e de muito difícil resolução».

Fary Faye garante que não fará «falsas promessas» e que o seu único compromisso é «voltar a oferecer a dignidade, a confiança e a credibilidade ao Boavista». O objetivo é «construir um Boavista que orgulhe todos os boavisteiros, não só nos resultados desportivos, mas, sobretudo, nos valores e princípios».