Boavista paga 700 mil euros em dívidas para renovar contratos de jogadores

  1. Boavista saldou 700.000 euros em dívidas para renovar inscrições de jogadores
  2. Clube mantém-se impedido pela FIFA de registar novos jogadores
  3. Feyenoord prepara queixa na FIFA contra Boavista por dívida de 1 milhão de euros
  4. Boavista vendeu Pedro Malheiro e Chidozie para saldar dívidas e levantar restrições da FIFA

Licenciamento para a época 2024/25


O Boavista conseguiu saldar 700.000 euros em dívidas, permitindo a renovação das inscrições de futebolistas sob contrato, segundo uma fonte do clube da I Liga portuguesa. Impedido de registar atletas durante quatro janelas de transferências, o clube «cumpriu todos os requisitos inerentes ao processo de licenciamento para a temporada 2024/25 junto da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP)», o que possibilitou a renovação da inscrição de jogadores.

Impedimentos da FIFA mantêm-se


Apesar de terem saldado as dívidas nacionais, o Boavista mantém-se impedido pela FIFA de registar novos jogadores, devido a dívidas anteriores. «A questão dos impedimentos de transferências da FIFA [com 30 restrições em vigor] é o grande desafio que a nova administração tem em mãos», afirmou uma fonte do clube.


Segundo o jornal De Telegraaf, o Feyenoord prepara-se para apresentar uma queixa na FIFA contra o Boavista, que terá uma dívida de quase um milhão de euros (ME) desde 2023, inerente à transferência definitiva de Róbert Bozeník.

Vendas para saldar dívidas


À procura de saldar dívidas para levantar as restrições da FIFA em tempo útil, o Boavista vendeu recentemente o lateral direito Pedro Malheiro aos turcos do Trabzonspor, embolsando dois ME fixos, mais 500 mil euros por objetivos, e o defesa central nigeriano Chidozie aos norte-americanos do Cincinnati, por 700.000 euros, 500.00 dos quais fixos.


O Boavista vai iniciar a sua 62.ª participação, e 11.ª seguida, na I Liga em 10 de agosto, com uma visita ao Casa Pia, em Rio Maior, para a jornada inaugural da edição 2024/25.