Câmara da Maia fica com 680 mil euros do FC Porto após desistência de academia

  1. "Não há nada a devolver" ao FC Porto
  2. Os 680 mil euros ficam para a Câmara da Maia
  3. Câmara da Maia compreendeu decisão do FC Porto
  4. Projeto para a área não está comprometido
  5. Processo decorreu dentro da legalidade

680 mil euros ficam para a Câmara da Maia

O presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, garantiu esta quarta-feira que "não há nada a devolver" ao FC Porto pela desistência da compra dos terrenos para a nova academia do clube. Silva Tiago assegurou que o projeto para aquela área "não está afetado".

Num encontro com jornalistas, o autarca explicou que os 680 mil euros pagos, em fevereiro, pela SAD do FC Porto como sinal para a compra em hasta pública de 14 parcelas de terrenos naquele concelho do distrito do Porto, por um total de 3,4 milhões de euros, "ficam para o município".

Negócio não se concretizou devido a incumprimento do FC Porto

A anterior direção da SAD do FC Porto, liderada por Pinto da Costa, apresentou um projeto para uma nova academia na Maia, para onde seria transferida a atividade do Olival, em Vila Nova de Gaia, com campos, residência para atletas, um pequeno estádio, entre outras valências, tendo adquirido os terrenos para o efeito e pago um primeiro sinal, sendo que falhou o pagamento do segundo.

"Recebemos o primeiro sinal no ato da adjudicação, 680 mil euros, e depois havia um prazo para entregar um reforço de 510 mil. Na altura, a SAD anterior entregou o cheque, o cheque não teve provimento, esperou-se um bocado, depois houve as eleições para a SAD [do FC Porto] e esperamos uns dias. Foi-nos dito, já com a nova direção, que iam criar condições para que o cheque tivesse provimento, nós aguardámos, o banco aguardou, mas isso não veio a acontecer", explicou o autarca.

Câmara da Maia compreendeu decisão do FC Porto

O novo presidente da SAD do FC Porto, André Villas-Boas, informou o autarca que "a SAD não teria condições para avançar agora com o projeto e nós compreendemos".

"Eu tive uma conversa com o novo presidente da SAD [André Villas Boas] que me deu conta que ia criar essas condições, mas depois isso não aconteceu. Foi-me dito que a SAD não teria condições para avançar agora com o projeto e nós compreendemos", disse Silva Tiago.

Projeto para a área não está comprometido

Apesar da desistência do FC Porto, Silva Tiago afirmou que "o projeto para aquela área não está em casa", uma vez que "temos aprovado um projeto de 357 hectares para o maior parque metropolitano do país, o projeto existe e vai além do que era a academia".

O autarca garantiu ainda que "a academia do FC Porto ficaria no parque desportivo Norte, que continua a existir, e relembro até que existe também um Parque Desportivo reservado para o Boavista também lá fazer a sua academia".

Processo decorreu dentro da legalidade

Silva Tiago (PSD/CDS-PP) aproveitou ainda para reforçar que todo o processo "correu dentro de toda a legalidade".

"A câmara da Maia cumpriu integralmente a lei. As notícias que saíram são tudo mentira, uma falsidade completa levantadas por alguém incompetente e ignorante que não sabe ler a lei e lançou uma mentira, tirou valor ao município e descredibilizou os funcionários da câmara", considerou.

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