Portimonense acusa Boavista de "empresa de fachada"

  1. O Portimonense desceu de divisão no play-off frente ao AVS
  2. O presidente da SAD do Portimonense acusou o Boavista de não cooperar com as leis da FIFA
  3. Rodiney Sampaio afirmou que a situação do Boavista afeta jogadores, treinadores e funcionários
  4. Sampaio acusou a Boavista SAD de ser uma «empresa de fachada»

Após a descida do Portimonense na temporada passada, o clube não desistiu da participação na próxima edição da Liga Portugal Betclic. O caminho que o presidente da SAD, Rodiney Sampaio, vê para tal passa pela situação financeira do Boavista.

Sampaio já tinha criticado anteriormente a conduta dos axadrezados no que toca às finanças, mas desta vez acusou diretamente o Boavista de não cooperar com as leis da FIFA e ser uma «empresa de fachada».

Incumprimento salarial "motivo de chacota"


O Estado não pode legitimar e ratificar os comportamentos de quem faz do incumprimento salarial dos seus funcionários um motivo de chacota, disse o presidente da SAD do Portimonense.

Sampaio afirmou que «a situação do Boavista sabemos ser muitíssimo complicada e afeta não só a Autoridade Tributária e Segurança Social e Clubes mas também e sobretudo os Jogadores, treinadores e funcionários».

Boavista "empresa de fachada"


A SAD está a submeter a sua organização interna a terceiros que recebem as suas receitas e respondem pelas suas obrigações. A Boavista SAD hoje é uma empresa de fachada cuja única utilidade é constituir dívida, acusou Rodiney Sampaio.

O dirigente do Portimonense referiu ainda que «no último dia 15 de maio a SAD da Boavista não entregou as declarações de não dívida. Estão impedidos de inscrever jogadores. Não cumprem o PER. Não cumprem o SIREVE. Não cumprem com as obrigações fiscais com o Estado. Não cumprem com a Segurança Social».

Incumprimento reiterado


Como é possível perante o incumprimento reiterado das obrigações com o Estado (Autoridade Tributária e Segurança Social) qualquer responsável submeter-se a novo acordo com a SAD do Boavista? Em respeito por todos os cidadãos e cidadãs não o deve fazer, caso contrário está a prejudicar direta e conscientemente o erário público, concluiu Sampaio.

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