Reisinho pôs fim a meses de sofrimento do Boavista e conquistou a recompensa. Fechou a época com 33 jogos, quatro golos e quatro assistências, e conseguiu reerguer-se após quatro campanhas no Boavista marcadas por lesões que o impediram de jogar 22 jogos, no total. O médio, contudo, não se rendeu, e tornou-se um autêntico herói da febre axadrezada.
Foi uma avalanche de emoções. Mas sempre confiantes, porque conhecemos a resistência psicológica dele. Se havia alguém com estofo e arcaboiço para aguentar a pressão e a responsabilidade de uma época num só remate...esse alguém era ele, expressou, a O JOGO, o pai, também Miguel Reisinho, antigo médio do Paços de Ferreira.
É um miúdo que ultrapassou a frustração de épocas com infortúnios graves, que o impediram de mostrar o seu valor. Foi capaz de superar isso e aparecer com toda a confiança, com um nível alto de jogo. É merecido o papel de herói, sem nunca esquecer todos os guerreiros que lutaram a seu lado, acrescentou.