Leilão do terrenos anexos ao Estádio do Bessa falha fasquia mínima de 4,9 milhões de euros

  1. Leilão falha fasquia mínima de 4,9 milhões de euros
  2. Terrenos anexos ao Estádio do Bessa incluem campos de treino do Boavista
  3. Lance mais alto foi de 3,3 milhões de euros
  4. Valor de abertura era de 2,9 milhões de euros

Licitações ficam aquém do valor de abertura de 5,7 milhões de euros


O leilão dos terrenos anexos ao Estádio do Bessa, no Porto, que incluem os campos de treino do Boavista, da Liga Betclic, terminou esta terça-feira com licitações abaixo dos 4,9 milhões de euros (ME) determinados como fasquia necessária. De acordo com o portal digital e-leilões na Internet, o lance mais alto registado desde 27 de março foi de 3,3 ME, longe da quantia mínima de licitação para a aquisição do imóvel completo, cujo valor de abertura era de 2,9 ME, cifrando-se o montante base em 5,7 ME.

Dívida bancária justifica venda em hasta pública


Em 28 de março, um dia depois do início do período de licitações, o emblema portuense justificou essa venda em hasta pública com uma «dívida a uma instituição bancária», que vinha do tempo da construção do Estádio do Bessa, inaugurado em dezembro de 2003. «É mais uma situação que a atual direção herdou do passado. Tal como em tantas outras situações já solucionadas, este vai ser mais um dossiê que a direção irá resolver o mais brevemente possível», garantiu, em comunicado, a gestão então liderada por Vítor Murta, que cessou um ciclo de quatro anos como presidente do conselho de administração da SAD do Boavista em 30 de abril.