O treinador do Boavista, Jorge Simão, admitiu hoje que os jogadores têm necessidade de se apresentar "no máximo" para ultrapassarem o Gil Vicente, em jogo da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Jorge Simão disse, em conferência de imprensa, que está ciente das normais dificuldade que "estes encontros acarretam". «Ainda está para nascer o treinador que vai dizer que o jogo vai ser fácil. Não existe isso. Em competição, mesmo nos matraquilhos, se estiver a jogar com o meu filho, há sempre dificuldades, porque ambos querem ganhar. Quando estamos em alta competição, não há facilidades. Todos os jogos têm extremas dificuldades», referiu o técnico.
## Contar com apoio dos adeptos
O treinador da formação 'axadrezada' acredita que, com mais tempo de trabalho com a equipa e perante os seus adeptos, num estádio que se espera composto, o desempenho dos seus jogadores poderá ser positivo. «Jogamos para os nossos adeptos, para quem gosta de nós. Lembrei-me da pandemia, quando jogámos com os estádios vazios. Não haver adeptos não faz sentido. É importante sentirmos a envolvência de milhares de pessoas, os jogadores sentem isso. O fator emocional num jogo pode ser decisivo. O calor das bancadas vai ajudar o que procuramos, que é ganhar», admitiu ainda.
## Espera repetir segunda parte frente ao Vitória de Guimarães
Jorge Simão explicou ainda que gostaria que a equipa repetisse a boa segunda parte que fez frente ao Vitória de Guimarães na última jornada. «Estará para nascer o treinador que depois de passar por um jogo daqueles, com uma primeira parte assim e uma segunda melhor, venha dizer que não queira aquela atitude. Se conseguíssemos jogar sempre naquele registo, para mim, como treinador, ficaria extremamente encantado», salientou ainda.
O treinador do Boavista não vai poder contar com Bozenik e Bruno Onyemaechi, lesionados, nem com Chidozie, castigado.