O Boavista e o FC Porto entraram em campo com diferentes sistemas táticos, mas com ideias semelhantes de jogo. Ambas as equipas contaram com o apoio entusiasta dos adeptos nas bancadas, criando um ambiente vibrante. No entanto, foi o FC Porto que começou melhor, mostrando mais iniciativa e procurando desbloquear a defesa bem organizada do Boavista. Após várias tentativas, Toni Martínez marcou o primeiro golo do jogo, mas o FC Porto acabou por ser traído por um erro defensivo, permitindo ao Boavista empatar o jogo com um cabeceamento de Bruno Lourenço.
No segundo tempo, o FC Porto apareceu mais pressionante e criou várias oportunidades de golo, mas a eficácia continuou a ser um problema para os azuis e brancos. O Boavista, mesmo com menos posse de bola, manteve-se organizado e fechou bem os caminhos para a sua baliza, contando com boas defesas do guarda-redes João Gonçalves. O jogo ficou ainda mais intenso quando Ibrahima Camará, do Boavista, foi expulso.
Apesar de estar em desvantagem numérica, o Boavista resistiu e o empate acabou por ser um prémio justo pela dedicação, disciplina tática e vontade dos seus jogadores. No entanto, o FC Porto teve várias oportunidades claras de golo, especialmente nos minutos finais do jogo, quando passou a jogar com apenas três defesas. O remate de Nico González foi especialmente impressionante, mas o FC Porto não conseguiu converter as suas oportunidades em golos.
No final, o empate foi um resultado justo, premiando a entrega e o empenho do Boavista, mas também reconhecendo o domínio e as oportunidades criadas pelo FC Porto. Destaque para as atuações de Pepê e Diogo Costa, do lado portista, e para Seba Pérez e Makouta, do Boavista, que se destacaram na equipa da casa.