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O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) decidiu levantar a suspensão ao treinador Miguel Afonso, acusado de assédio sexual a jogadoras que treinava no Rio Ave.
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A decisão do TAD baseia-se no decreto de amnistia pela visita do papa Francisco a Portugal.
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O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) considera a decisão do TAD 'arrepiante' e critica a 'ligeireza e insensibilidade' demonstrada.
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No processo disciplinar tramitado na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), foi dada como provada a prática de atos gravíssimos por Miguel Afonso, confirmados pelo TAD na sua decisão de confirmação da decisão do Conselho de Disciplina da FPF.
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O SJPF defende que o ilícito disciplinar não pode estar abrangido pela amnistia, pois são crimes 'contra a liberdade e a autodeterminação sexual'.
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O sindicato apela à FPF para que recorra da decisão e não pactue com o branqueamento destas práticas.