'Filho de doutor não dá jogador'. Bernardo recorda frase que ouviu no Seixal e a saída do Benfica: 'Se calhar foi um mau negócio'

  1. Bernardo Silva ouviu a frase 'filho de doutor não dá jogador' durante a sua formação no Benfica
  2. Bernardo Silva sugere que a sua saída do Benfica para o Mónaco poderia ter sido um mau negócio para o clube
  3. O internacional português expressa o seu desejo de regressar ao Benfica no futuro
  4. Bernardo Silva destaca a importância de um presidente que leve o Benfica no caminho certo
  5. O jogador elogia a sua passagem pelo Mónaco, onde trabalhou com vários portugueses

Numa recente entrevista à RTP, Bernardo Silva abordou a sua passagem pelo Benfica e a forma como deixou o clube para se juntar ao Mónaco. O jogador recordou uma frase que ouviu durante a sua formação no Benfica: 'filho de doutor não dá jogador'. Bernardo Silva revelou que essa frase o motivou ainda mais a provar o contrário e a trabalhar arduamente para alcançar o sucesso no futebol.

No entanto, o médio ofensivo também expressou alguma mágoa em relação à sua saída do Benfica. Ele sugeriu que a decisão de o vender ao Mónaco poderia ter sido um mau negócio para o clube: 'Se calhar foi mau negócio, sim. Poderia ter dado outro proveito não apenas financeiro mas também desportivo, se calhar podiam ter ficado comigo pelo menos três ou quatro anos e depois terem-me vendido por um valor superior'.

Apesar das circunstâncias da sua saída, Bernardo Silva expressou ainda o seu desejo de regressar ao Benfica numa fase mais avançada da sua carreira: 'Obviamente que um dia, querendo eu voltar a Portugal, a parte financeira... nunca será por aí, senão não voltava'. O internacional português elogiou Rui Costa, o atual presidente do clube, afirmando que o mais importante é que o Benfica seja liderado por alguém que leve o clube no caminho certo.

Em relação à sua passagem pelo Mónaco, Bernardo Silva destacou a sorte de ter trabalhado com jogadores e treinadores portugueses que o ajudaram muito: 'Tive a sorte de trabalhar com Ricardo Carvalho e João Moutinho, que na altura eram jogadores do Mónaco, um diretor-desportivo que era Luís Campos e um treinador que era o Leonardo Jardim, uma família portuguesa que me ajudou bastante'.

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