O vice-presidente do Benfica, Jaime Antunes, confirmou que a proposta para os novos estatutos da instituição incluirá a possibilidade de os dirigentes eleitos passarem a ser remunerados. Segundo Antunes, a atual proibição limita a disponibilidade de membros dedicarem-se integralmente ao clube, dada a intensa atividade do Benfica nas empresas do Grupo Benfica. Os sócios do clube serão chamados a votar o projeto nos próximos meses.
Outra alteração proposta nos novos estatutos é a limitação do tempo de exercício consecutivo para os presidentes dos diferentes órgãos sociais. Será permitido um máximo de três mandatos para esses cargos.
Além disso, a idade mínima para um candidato ao cargo de presidente da direção do Benfica será reduzida para 35 anos de idade e 15 anos ininterruptos de sócio efetivo.
O projeto também prevê o fim dos lugares de suplentes nos órgãos sociais do clube, tornando todos os eleitos efetivos.
As Casas do Benfica deixarão de ser associações e passarão a ser consideradas empresas, com o objetivo de criar atividades rentáveis em todo o mundo.
Jaime Antunes destacou ainda a intenção de reforçar a liderança do clube no Grupo Benfica, com a presença de mais membros nas diferentes empresas.
Os sócios terão até final de outubro para apresentarem sugestões ao projeto dos novos estatutos. Após avaliação da direção, será marcada uma sessão plenária para discussão e votação final.
Os novos estatutos do Benfica entrarão em vigor no próximo ato eleitoral em 2025.