Após o empate em 2-2 no Estádio Municipal de Braga, António Salvador e Rui Costa, presidentes do Sp. Braga e do Benfica, partilharam as suas opiniões sobre a atuação da equipa de arbitragem e as suas implicações nas respectivas equipas. Salvador não poupou críticas, afirmando que o Sp. Braga foi prejudicado: “O dirigente das águias não atira a toalha ao chão, apesar da distância considerável para o topo da Liga”. Ele alegou que os dois golos do Benfica foram precedidos de faltas, argumentando que “a equipa de arbitragem não esteve à altura de um grande jogo e de duas grandes equipas”.
Por sua vez, Rui Costa focou-se no golo anulado a Dahl, considerando que “o golo do lateral sueco, que daria o terceiro golo do Benfica, era limpo”. Ambos os presidentes concordaram que Tiago Martins não tinha as condições para arbitrar jogos do Benfica, especialmente após a polémica da final de Portugal.
A pressão sobre os clubes
A pressão sobre os presidentes de ambos os clubes aumenta, especialmente após um empate que deixou o Benfica a dez pontos do líder FC Porto. Rui Costa reforçou, todavia, que o clube não vai desistir da luta pelo título. Enquanto isso, Carlos Vicens, treinador do Sp. Braga, expressou a sua análise sobre o desempenho da sua equipa: “Na segunda parte, custou-nos muito guardar a bola. Devíamos ter sido um pouco mais fluidos no nosso jogo, talvez também no posicionamento, e tivemos alguma falta de frescura”.
Vicens elogiou a equipa pelo bom desempenho na primeira parte, onde “controlámos bastante bem”, e assinalou a necessidade de trabalhar ainda mais para melhorar no futuro. A intensidade da competição reflete-se na pressão que todos os clubes enfrentam ao longo da Liga.
Críticas à arbitragem
Com a situação tensa e as críticas à arbitragem em alta, Alexandre Carvalho, diretor de comunicação do SC Braga, uniu-se ao coro das críticas, destacando três lances controversos que, segundo ele, prejudicaram o Braga. No primeiro lance, fez referência a uma pisadela de Leandro Barreiro em Pau Victor na área do Benfica. Carvalho questionou a ausência de intervenções: “Ninguém viu, ou não quis ver...”.
O diretor também se referiu a uma falta não assinalada no golo de Otamendi e uma falta sobre Ricardo Horta na jogada que originou o 2-2 para o Benfica. Ele afirmou: “No lance do 0-1, há falta clara sobre o Moutinho. Ninguém viu. Ou não quis ver”.
O futuro competitivo
Os embates entre as opiniões dos dirigentes e o desempenho no campo mostram a intensidade da Liga e a pressão que os clubes enfrentam ao longo da competição. Com ambos os lados cientes da necessidade de um melhor desempenho e soluções rápidas para as suas equipas, o futuro próximo promete ser igualmente intenso e competitivo.
As próximas jornadas da Liga poderão trazer novas oportunidades para o Sp. Braga e o Benfica provarem que estão à altura das expectativas, enquanto buscam a recuperação e a ascensão na tabela. A luta pelo título e pela honra nas competições nacionais continua a ser o objetivo de ambos os clubes, que não poupam esforços na busca por resultados positivos.
